Guerra Aberta

Deixo-te aqui, o mapa desenhado a humo de sandâlo
Junto a ele a rotas dos meus passos descalços,
erguidos na tempestade lúbrica do desassossego que provoco.
Usa a lanterna, podes precisar,
ao veres o eclipse de outra lua
no mais fundo de qualquer outro astrolábio.
Vestida de sossego humilde ao contemplar,
a geografia que temo perder
quando a medo vou para a guerra.

Ainda que atires pedras
Ainda que permaneças intacto
depois desta contenda,
crescendo interminável à sombra
de soberano cadente de lendas
Convence-te,
Mesmo de punho erguido
tão cerrado quanto a tua força te detivesse.
Essa pedra que te esfola os dedos,
É a treva que se resplandece.

Que privilégio estar na tela dos céus.

Ricochete?

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Miércoles, Octubre 8, 2008 - 22:43

Poesia :

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Re: Guerra Aberta

A treva ilumina-se e a guerra vira paz. Paz de espírito na tua poesia MariaTreva.
Bjs

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