Angustia.
Vou seguindo, torto, torpe, fundo.
Abismo imenso que separa e invade
No muro empilhado, erigido no tempo
Que guia a cova funda e empedrada que emerge
Na redoma empilhada na gente.
Vida imprópria, impossível e imaginada,
Côncava por intermédio das curvas criadas
Na bagunça de um sentimento improdutivamente assomado
Na ironia amarga.
Vida imprópria, inalcançável e desejada.
Peito cheio de catarses ou amarras de cadarço.
Num penico, num canto de sala só detritos...
E um galo de mármore na mesa por cima do solo
Que não voa
Como uma lembrança.
Triste açoite num mote acalantado e rebelde
Que faz a noite no dia e ofusca a noite no temor da angústia,
Como a lua no céu que é satélite que parece
Como alguma mestra, mais que estrela; protagonista,
E tudo gira em torno dela, angústia e pena.
Crepúsculo eu olho ao findar e me faz ver,
O óbolo grande de afago e misericórdia que dou
Caro de mim mesmo num alívio de ter
Esperança ou sono para minha insônia
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Comentarios
Angustia.
LINDO POEMA, RELATANDO SUA ANGUSTIA!
Meus parabéns,
MarneDulinski