16. O absurdo “nada”


As galáxias do meu viver escondem-se
envergonhadas de mim no princípio de tudo
onde nada é sendo-se senão o fim
sem princípio de nada

Nada é
a não ser a loucura dos nómadas errantes
que se servem da mesma angústia
gritante
para viver

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Alvaro Giesta

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Martes, Mayo 10, 2011 - 08:56

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