A Urgência e a Latência da Profilaxia

Pensamentos desde já,
Conduziam, priorizavam,
A mais valia da profilaxia.
Hoje sei da urgência da tal,
Hoje sinto a latência tal qual.

Procuro pungentemente,
Livrar-me dessa peste,
Que avassala o meu viver,
Que perpassa o meu querer.

Procuro incessantemente,
Esvair-me de seu mundo,
Que esbarra em seu querer,
Que entrava em meu viver.

Deleitei-me de subterfúgios,
Mas todos tragavam-me,
Mas todos destilavam-me,
Um toque daquele perfume,
Que embora nunca desfrutara,
Soubera exatamente sua essência.

Já não sei nem mais o que fazer.
Já não sei mais pra onde seguir.
Porque todos os caminhos,
Desde leves ou sinuosos,
Desde líricos ou tortuosos,
Desembocam em seu mar.

Quero a cura,
Quero a profilaxia,
Quero a poesia,
Porém,
Quero ainda mais,
Quero por demais,
Você todo dia.

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Jueves, Mayo 12, 2011 - 18:20

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unapoetisa

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Comentarios

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A Urgência e a Latência da Profilaxia

Beleza de poema, gostei demais!

Meus parabéns,

Marne

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