Esse é o canto

Chora!
Chora a criança nos ombros paternos
Sobre a agua, âncora paterna segurando o pobre barco
De destino tão ignorado, quanto o leme desgovernado
de um cargueiro entre recifes e icebergs.
Quebra-gelo, corta agua, pula o fogo, tudo ocorre
como o vento cortante, ora seco, ora brisa, ora frio

E o povo caminha, não há desanimo
A vida é assim mesmo, sofrer, resistir, só sofrer
E a estação das águas termina trazendo
A convalescença do outono de areias finas, maleáveis
É tempo de se brotar no coração os desejos febris,
juvenis do amor às casas mais simples.
 

AjAraújo, o poeta humanista, sobre a vida de pescadores, homenagem a Ernest Hemingway - Autor do clássico Moby Dick, escrito em 1975.
 

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Sábado, Mayo 14, 2011 - 23:24

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