Solidão ao Luar

Invado a noite fria e quieta de andar estreito
Quebro o silêncio nostálgico desta escuridão
Onde os sons evasivos são sombras do peito
Quebrados por um poema desta dimensão.

Desafio o olhar triste que a lua me oferece
Declamando-lhe um verso de amor perdido
Seu rosto encandeia-se à medida que cresce
O desgosto da paixão que lhe é agora, erguido.

Ao coração errante vem assim falar:
- Estou só, nunca soube o que é amar,
Vivo aprisionada nestas noites vadias.

Ouço os teus e mil outros desabafos,
Ilumino a alma que me aclama e enlaça
Pena é… ser breve o ensejo de quem passa.

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Jueves, Mayo 19, 2011 - 12:39

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Mralves

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