Mulheres , Política e Intrigas

MULHERES, POLÍTICA E INTRIGAS
Jorge Linhaça

Quanto mais observo a atuação política das mulheres em vários setores, seja na política partidária ou em qualquer associação, mais me convenço de que existem diferenças gritantes entre elas e os homens.
Mulheres tem um jeito diferente de fazer política, mais centrado no próprio umbigo ou na criação de algum pelotão de choque que pode ou não envolver um ou outro representante da classe masculina.
As mulheres são mais sensíveis às questão sociais por excelência, mas também são mais suscetíveis ao jogo da intriga, basta fulana sentir-se ameaçada em seu status que, via de regra, arama-se de seu telefone e dispara flechas para todo lado em ligação cobrando apoio à sua causa e denegrindo a imagem de seu oponente.
Sempre sentindo-se ofendida ou ameaçada. Jamais é ela a causadora dos problemas, muito pelo contrário, embute em seu discurso várias teorias que fazem com que seu interlocutor acredite piamente que a ameaça não é contra ela , mas contra o grupo e o ideal em si. Advoga em causa própria, mas com um senso de corporativismo que dá inveja.
Quanto maior o seu destaque em determinado grupo, mais consegue manipular opiniões e jogar com seus peões, num jogo de xadrez do qual só ela sabe a próxima jogada. Ai do peão que perceber a manipulação, por certo será execrado pelo grupo que jamais irá admitir, principalmente as mulheres do mesmo, que estão sendo manobradas de alguma maneira, dirão sempre que se trata de lealdade à amiga que tanto faz pelo grupo e o causarão de ingratidão ou traição.
Infelizmente as mulheres tem a tendência de se sentirem manipuladas apenas se for um homem a lhes indicar caminhos, talvez isso seja um tipo de revanchismo histórico contra a dominação masculina, sei lá.
Fato é que mulheres são nesse aspecto corporativistas e , mesmo confrontadas com a verdade, continuam firmes na manutenção de determinado grupo. Algo como um bastião contra as interferências externas.
Nada tenho contra as mulheres, sem elas o mundo seria muito chato, mas que é preciso ter clareza nas coisas isso é verdade.
E não me venham acusar de machista ou porcochauvinista, pois muitas mulheres hoje em dia evitam exatamente ter laços muito próximos com outras pois sabem bem como funciona a tal rede de intrigas e o estrago que uma língua, ao mesmo tempo ferina e aduladora é capaz de fazer em qualquer setor.
Em São José do Rio Pardo não é diferente, creio que seria desnecessário citar exemplos já conhecidos de todos.
Pior é a teimosia com que defendem erros e manipulam as pessoas mesmo que contra a opinião pública.
Caso Euclides da Cunha fosse vivo, sou capaz de apostar que algumas dessas pessoas seriam contra colocar a ponte onde ela está situada. Mas enfim, isso é história.
O que me deixa preocupado é o desejo de se mudarem tradições de anos para atender desejos pessoais de aparecer politicamente. A teimosia em remar contra a maré da opinião pública apenas para mostrar que se tem poder de manipular alguns poderosos em troca de favores já concedidos ou futuros.
Numa cidade politizada com SJ Rio Pardo creio que seja hora da população dar a sua resposta nas urnas, não deixando-se levar por campanhas milionárias dos detentores do poder econômico e escolhendo com isenção de classe social os candidatos pelo seu perfil, independente de qual partido eles representem.
O que não se pode é perpetuar nas mãos de pessoas incapazes e rancorosas, o destino das tradições construídas ao longo dos anos.
À todos o meu abraço fraterno e o desejo de uma produtiva semana.
 

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Sábado, Mayo 21, 2011 - 17:29

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