SATYAGRAHA (Philip Glass)

A diminuída caminhada do Homem!
Baldios de cheiro a terra,
Desertos de cheiro a morte.

Há incertezas vogando como deuses!

O anátema da vida:
Viver, como se viver fosse uma vida
À qual se enfurece a morte!

Há brilhos de medos glaciais,
Sugando o sangue
Da beatitude além céu.

Tudo no ingente anjo,
Tudo na misericórdia do sonho,
Nas lágrimas que nos derrubam.

Ah! Sonhar é supérfluo!

E pois, sonhai à luz das luzes
Transparentes, orquídeas sãs,
Corpos afoitos ao calor eterno
Desse corpo, esbatido de carne,
Corrompido, que me sabe
Às crinas de um cavalo levado
Pelo vento que te formou,
Na longínqua caminhada do homem!
 

Submited by

Miércoles, Mayo 25, 2011 - 22:56

Poesia :

Sin votos aún

Lakatos11

Imagen de Lakatos11
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 12 años 45 semanas
Integró: 05/24/2011
Posts:
Points: 274

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Lakatos11

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Dedicada ARI'S SONG (Nico) 0 314 05/25/2011 - 22:34 Portuguese
Poesia/Dedicada SÉRVIA - TERRA DE ESPANTOS (Boris Kovac and New Ritual Group) 0 486 05/25/2011 - 22:23 Portuguese
Poesia/Dedicada CONCERTO FOR VIOLONCELLO AND ORCHESTRA "PRO ET CONTRA". ALLEGRO (Arvo Pärt) 0 502 05/25/2011 - 00:29 Portuguese
Poesia/Dedicada EVENING STAR (Fripp & Eno) 0 473 05/25/2011 - 00:19 Portuguese
Poesia/Dedicada JOSÉPHINE (die Bunker) 0 337 05/25/2011 - 00:07 Portuguese