Ai de mim...

Chego a um ponto negro sem aconchego
chego e e me pinto de negro tinto,
sentimento que não minto, sinto,
chego neste ponto neste negro rochedo.

Sento-me, sinto-me, saudo-me pois só,
minha alma marcada de tanto nó,
não acredita, só dor, só há desdita,
dor aut-imposta, inventada, maldita...

Mas não me compreendo, me rendo
a loucura, lenta que me ocorreu
o mundo aos meus pés, e fujo correndo

Mas sigo sonhando, vidente vendo,
mesmo sabendo, louca sofrendo, que sou eu,
o pior inimigo, que venho tendo...

Das vezes que colocamos fora as melhores pessoas da vida e nem sabemos porque...Porque????
Porque?????

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Lunes, Septiembre 21, 2009 - 18:37

Poesia :

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analyra

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Re: Ai de mim...

Ana,

Penso parecido com o Marne, acredito que é necessário encontrarmos um equilíbrio entre interior e exterior. Não é fácil, é preciso muito autoconhecimento, reflexão, talvez até mudanças... E errar é necessário para este caminhar, para este evoluir...Pois o erro, em algum momento nos parece ser o certo, se assim não fosse, não o cometeríamos!

:-)

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Re: Ai de mim...

Analyra!

Ai de mim

Realmente, lendo e respondendo a sua dissertação poética, que muito me ative!
Mas sigo sonhando, vidente vendo,
mesmo sabendo, louca sofrendo, que sou eu,
o pior inimigo, que venho tendo...
O nosso eu exterior e o eu interior, devem ser os melhores amigos, juntos, eles enfrentam tudo, todas tribulações, havendo um dialogo sempre entre os dois, que devem se amar muito, tudo, tudo, se resolve!
Luz, Vida e Amor
PAZ PROFUNDA

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