Nua de corpo
Para e ouve-me
(mesmo que eu não tenha nada de importante para falar)
Fecha os olhos e sente
(mesmo que seja apenas meus dedos timidamente a te tocar)
Deixa voar a mente
(como se um charro estivesses a fumar)
Deixa-me por-te uma semente
(deixe um sonho em flor brotar)
Vem cá dá-me tua mão e despe esse luto
(igual ao que insisto em não tirar)
Vem e despe a roupa do corpo
Despe o corpo da alma
E entrega-a para ela ser amada
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Miércoles, Enero 21, 2009 - 11:45
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Comentarios
Re: Nua de corpo
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)