Máscaras (re)
Máscaras
Canso-me depois de me cansar, gasto-me depois de me gastar…
Acalma-te coração, não vale a pena a inquietação.
Não deixes as rugas chegarem e se enraizarem,
Respira fundo, na transpiração do rubor em desatino
No desalinho das mentes cansadas das máscaras
Se desmascaram a si próprias, constantemente.
Ouvem-se vozes em harmonia, dia a dia,
Vêem-se rostos de tristes criaturas contentes,
Enchendo os bolsos, cantam, riem, dançam,
Na virtualidade da vida vivida sem existência.
Nessa senda de existência sem vida, na mentira
Mentem ao sabor do ar que respiram,
Ouvimos nós boquiabertos, sem resposta
Ao devaneio louco do embuste aceite pela sociedade.
E assim acaba a história, pois assim se quer
Pensar cansa a beleza, da inimputável gente
… que somos no mundo… mas que mundo?!
Que gente, que futuro, que moral, que valores?!
Permaneço na inquietação de ter que me acalmar.
(reedição)
Primeira edição aqui: http://www.worldartfriends.com/pt/club/poesia/m%C3%A1scaras-3
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Comentarios
Clarisse
Gosto da tua vertente social. E há mesmo os que se julgam inimputáveis.
Beijinhos
Nanda
Olá Nanda, Sei que
Olá Nanda,
Sei que sim... O mesmo se aplica a mim em relação a si. Também gosto muito da sua vertente social, como sabe.
Obrigada por ter cá vindo.
Beijinhos,
Clarisse