As casas com que me visto

As casas com que me visto

Que frio
carrego
num corpo enroupado.

Que inquietação
transmito
em dia de espírito parado.

Que sabor
apaladado
o deste café açucarado.

Que sombras
descortino
em dias enevoados.

Que dor de cabeça
sinto
se não está aqui, mas ao lado.

Que escrito
registo
num coração ferido.

NADA!
Apenas exercito
a mão cansada.

Melhor fazer compras
que preciso
para as casas
com que me visto!

OF 01-05-2011
 

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Miércoles, Junio 15, 2011 - 23:28

Poesia :

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Odete Ferreira

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Comentarios

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Comentário

Nos vestimos todo o dia de novas casa, novos sonhos e arrependimentos.

Um poema suave e verdadeiro das nossas vidas.

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As casas com que me visto

Obg, marialds, pelo gentil comentário...

De facto é da vida e com a vida que se verseja...

Bj :)

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