Termodinâmica D’um Briol

Enfim, veio o briol,
Enfim, chegou sem sol,
Em pura hipotermia sensorial,
Trazendo consigo massas e massas,
Tirando contigo traças e passas,
Das polares, das interpolares,
Nesse gélido e sombrio,
D’alma,
D’corpo,
Num breve escopo,
Finge não sentir,
O que já sentia.
Que seja breve,
Esse briol,
Que não há vento que cesse,
Que não há chuva que encerre.
Que não há tempo que seque.
Ainda se houvesse,
Teu dorso,
Teu esboço,
Haveria como suportar,
Haveria como deleitar,
Do leve ao intenso,
Briol.

MARTINS, S. M.
 

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Domingo, Junio 26, 2011 - 03:28

Poesia :

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unapoetisa

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Comentarios

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Termodinâmica D’um Briol

O título: 5 estrelas.

Palavras glaciares,

dorsos que não se deixam cantar com o nosso peso de ser.

Gostei muito de ler este, para além do jogo, um poema intenso!!!

:-)

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Esplendida complementação

Meu adorável amigo poeta:

Adoro sentir toda mudança sazonal,

afinal, toda alma poeta,

de fato tem uma percepção surreal,

da natureza e de toda sua infinita grandeza...

Certamente com esse vasto briol chegando, invadindo meu poros,

Recai a necessidade do dorso colossal do amor.

 

Ps. Adorei vossa classificação quanto ao título! Agradecida!

Bjs

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