Um Dueto das Almas no Jardim das Margaridas
No dueto do soneto das almas,
Sou uma alma, bem margarida,
Sem passar por cima de uma sequer formiga,
Se puder assim evitar, se puder assim prevenir.
Minha missão aqui nessa Terra já está bem definida.
Somos daquelas poucas almas,
Que sabe aceitar e agradecer a dor,
Que sabe entender e compreender o amor,
Que sabe atender e prontamente parar,
Quando um ser nos depara em qualquer destino,
Afim de uma ajuda, ou apenas, afim de um ouvido,
Seja a qualquer hora, seja qual o lugar.
Sou daquelas poucas almas,
Que aceita o plano de Deus na vida,
Sem revoltas, sem vinganças, sem desavenças,
Minha alma é igual a da nossa Margarida,
Que vive em paz em seu mundo,
Que não invade o mundo de ninguém.
Sou uma alma Margarida,
Que busca andar em seu rumo,
Que sabe amparar um imundo,
Que busca perdoar um infame,
Que sabe respeitar um tirano.
Minha alma é semelhantemente,
Como a nossa bela Margarida,
Alma que sabe onde é seu lugar,
Alma que busca entender,
Alma que busca aceitar,
Alma que sabe acolher,
Qualquer ser.
Somos de alma margarida, sabemos que:
Não precisamos cuidar do jardim dos outros,
Temos um lindo e belo jardim para cuidar!
Pensando e agindo assim,
Formaremos belíssimas floreiras!
Uma homenagem a minha admirável mestra e amiga: Profª Célia Margarida Gastaldim.
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1169 reads
Add comment