REPRISE
Gárgula, fascinante crápula
no auge de sua dor estética,
vive trepado no templo,
sem que o céu o veja
mirando o mundo de então,
com olhar de crise.
O diabólico ser,
o que poderia querer,
ao escalar parede
de sublime monumento,
debulhando-se em prantos,
ao deixar escorrer as águas
nas calhas de seus desencantos?
Mostrar finos seus grosseiros mantos?
Mera reprise,
gárgula a fazer de seu mundo, release.
Submited by
Jueves, Junio 30, 2011 - 04:40
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 5038 reads
other contents of RobertoEstevesdaFonseca
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | Desenho Eterno | 4 | 2.391 | 08/27/2009 - 05:40 | Portuguese |
Add comment