Grãos D'Ouro

Aconcheguei-me a ti
E vi que nada me falta
Só quero ficar
Mais um pouco
No teu colo
E deixar-me ir
Sem me prender a nada
Que me faça cair

Serei talvez a luz
Ou quem sabe a escuridão
Mas serei sempre aquela
Que te viu nascer
E palmilhar o mesmo chão
Que eu piso

Na terra de ninguém
Há um solo a arder
E as cinzas ficaram
A adubar a terra virgem
A querer renascer de novo
Na sementeira
Onde estão todos
Os grãos d’ouro

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Viernes, Julio 1, 2011 - 09:08

Poesia :

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ÔNIX

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Comentarios

Imagen de angelofdeath

Adorei este teu melâncolico

Adorei este teu melâncolico poema com espaço para esperança na 3ªestrofe e especialmente da 2ªestrofe.

Imagen de Nanda

Dolores

A tua verve é feita de férteis grãos de oiro.

Rica é a tua colheita.

Beiijnhos

Nanda  

Imagen de carlosleite

Serei talvez a luz Ou quem

Serei talvez a luz
Ou quem sabe a escuridão
Mas serei sempre aquela
Que te viu nascer
E palmilhar o mesmo chão
Que eu piso

Gostei imenso deste seu poema. Ainda não tinha tido o prazer de ler algo seu! :)

Atenciosamente,

http://opintordesonhos.blogspot.com

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