Inanição

Meu ser opresso vagueia por lugares pálidos
Anda notívago na névoa inebriado
Passeia por caminhos escarpados, desgastantes!
Luta feroz contra chaga que se exposta, praga!

Nocivo sentimento de fuga suicida, não fugaz!
Padece meu ser na esperança mordaz, que nada traz.
Nada retém, nada absorve, permanece vazio, frigido!
Álgido corpo que reluta nos espasmos que contorce

Destroce num murro o afeto que lhe fere
E assim adrede cospe na face que te queres
Escarnar de sua miséria e fraqueza por fome

Muitos são os adornos ignotos e sem nome
São apenas cancros nojentos e fétidos
Que pernoitam... Mais ainda ei de defecar-los!
(28/04/08)

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Domingo, Marzo 21, 2010 - 00:12

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Dav-Rodrigues

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Re: Inanição

Bom poema!!!

:-)

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