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Era uma vez um pequeno universo
As verdades ditas eram todas invenções
Criações daqueles que não se controlavam
Com a inquietude peculiar de aberrações
Queriam tanto explicar como existiam
Que rastrearam até o ar dos seus pulmões
Mas nem todo universo tinha essa ar
E começaram ver suas limitações

E vão remando contra o vento remando
Enjoando nessas ondas remexidas
Pesquisando nossas feridas
Procurando o sentido da vida

E nessa Terra praticamente inofensiva
Os olhos movem com freqüência da ilusão
Em caixas suas tendências são lançadas
E esse uniforme parece obrigação
Com isso aprendi ser estrangeiro
Pensando por mim mesmo
Na minha própria bolha de sabão
Nessa terra de ambição