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candeias as avessas

A oliveira.

Retorceu-se e revirou-se,

Tinha Consciência do pressagio,

Tão só ficou no monte vazio,

Longe da villa e das gentes,

As terras eram lavouras grandes,

Os campos transformaram-se,

Veio então torcido o vento grosso,

Empurrou-a pelas folhas,

E pelo tronco outrora forte,

Abanou-a como vassoura,

A raiz teimosa gemeu,

Mas não cedeu,

A chuva pesada veio, levou tudo,

Os grandes trigais por ceifar,

E as oliveiras com ela,

A terra ficou mais cinzenta,

E as noites nos lugares de casas,

Mais negros, negros nos rostos

E nos pratos rasos,

Sem mais azeite,

As candeias às avessas,

Com as oliveiras nos montes.

Jorge Santos

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segunda-feira, dezembro 21, 2009 - 14:02

Ministério da Poesia :

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Joel

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