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“a vida na escola e a escola na vida”
O livro “a vida na escola e a escola na vida” aborda um tema bastante polêmico: de quem seria a culpa do fracasso escolar. A escola, os professores e a família utilizam de argumentos para achar de quem é a culpa pelo desempenho ruim da criança na sala de aula, e não poupam nem a criança que entra sem necessidade neste circulo vicioso. Ambos tentam empurrar o problema para alguém, mais de fato, nenhuma das partes trás alguma solução ou até mesmo tentativas para melhorar tal situação, a cada capitulo encontramos os envolvidos defendendo suas situações e criticando uns aos outros.
Podemos encontrar ao longo da leitura outro fato que por décadas foi discutido: a escola como divisora de classes sociais, ou seja, os filhos de pessoas das classes mais favorecidas tem direito a um estudo mais reforçado e que os levem a ocupar cargos de escalas mais altas nas empresas, enquanto isso os filhos das pessoas de classes baixas estudam em escolas com estruturas inferiores e ensino de baixa qualidade para que possam, ocupar serviços braçais. Em uma passagem do livro encontramos a narrativa de como a classe baixa, chamada de “povo” eram tratadas quando reivindicavam uma educação melhor, quando não eram tratados com indiferença e taxados como desordeiros, eram agredidos pela policia.
Podemos encontrar ao longo da leitura outro fato que por décadas foi discutido: a escola como divisora de classes sociais, ou seja, os filhos de pessoas das classes mais favorecidas tem direito a um estudo mais reforçado e que os levem a ocupar cargos de escalas mais altas nas empresas, enquanto isso os filhos das pessoas de classes baixas estudam em escolas com estruturas inferiores e ensino de baixa qualidade para que possam, ocupar serviços braçais. Em uma passagem do livro encontramos a narrativa de como a classe baixa, chamada de “povo” eram tratadas quando reivindicavam uma educação melhor, quando não eram tratados com indiferença e taxados como desordeiros, eram agredidos pela policia.
“Por uma razão muito simples: na sociedade brasileira., o pessoal de classe média e alta tem um poder de reivindicação ,muito maior do que p pessoal da periferia. Quando eles reclamam, costumam ser ouvidos. Já quando é o povo quem reclama, quem responde, às vezes, é a polícia.” (CECCON,Claudius. A vida na escola, a escola da vida, Ed.17º.1988, pag.55)
Este fato nos deixa com uma indagação: Sendo o povo a maioria e este povo unido forma uma grande nação, por que os direitos como educação para todos são garantidos somente para as pessoas que tem uma posição social mais privilegiada? A busca para esta resposta abriria uma infinidade de hipóteses e a que mais chama atenção neste momento é a necessidade do sistema escolar passar por uma nova reforma.
A escola precisa fazer parte da comunidade não só como uma estrutura predial, mais como incentivadora da mudança por novos hábitos, culturas e auxiliadora dos profissionais que educam, oferecendo condições para que possam ensinar seus conhecimentos.
“ A maneira como a escola esta organizada é o resultado da organização da sociedade em seu conjunto.” (CECCON,Claudius. A vida na escola, a escola da vida, Ed.17º.1988, pag.81)
Os professores por sua vez devem assumir seu lugar na sociedade como agentes transformadores, todos sabem que a educação esta um caos e cabe ao docente iniciar a mudança deste cenário. O professor pode ser formador de opiniões devendo dar a estrutura certa que permita aos alunos mudarem a sua forma de pensar, não é sua tarefa separar e classificar as classes sociais dos alunos e sim compreenderem o mundo ao qual ele pertence, conhecendo-o e ampliando sua visão de mundo. Deixar de usar este modelo de escola tradicional e partir para uma pedagogia revolucionária.
“ ...Muitas vezes é por não saberem como lidar praticamente com as dificuldades encontradas pelas crianças pobres em aprender que os professores põem a culpa na vítima...” .” (CECCON,Claudius. A vida na escola, a escola da vida, Ed.17º.1988, pag.89)
Não é segredo para ninguém que há anos a educação é deixada para trás e é sempre motivo de plano político para a eleição de muitos que tentam chegar ao poder, cabe ao povo entender os seus direitos e escolher quem coloca para governar nosso país. Estudar o plano de governo e as propostas de mudança e se este plano contribuíra efetivamente na sociedade, o povo de acompanhar e cobrar sempre que necessário.
A família deve fornecer um ambiente saudável e entender que a escola não educa, esta é sua função. Princípios, valores e tradições são instituídos em casa desde o nascimento da criança, enraizando costumes que as seguiram por toda a sua vida adulta. A família deve fazer parte da vida escolar da criança acompanhando seu desempenho na escola e garantindo que seus direitos sejam preservados.
Nos tempos em que vivemos onde todos tem acesso a informação, não cabe mais culpar a pobreza pela falta de sucesso na vida, e nem tentar empurrar o problema achando um culpado, a mensagem deixada pelo autor é que se todos fizerem a sua parte conseguiremos mudar o rumo da educação em nosso país.
O autor o tempo todo cria situações que nos fazem debater seus conceitos e questiona-los, eu indico a todos educadores e envolvidos para realizar a leitura deste livro e se deliciar com as provocações deste escritor.
Cecilia Iacona
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quarta-feira, setembro 26, 2012 - 03:35
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