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A ARTE DA PRUDÊNCIA, Baltasar Gracián
A prudência, aprendemos, deve ser exercida com parcimônia. Nem tanto. Nem tão pouca. No entanto, com o passar dos anos, dizemos, deixamos de apreciar a imprudência - como prova de vitalidade - e passamos a cultivar a prudência, afinal, nem tudo é o que parece. A arte vem de longa data e a obra referenciada dela trata com os excessos próprios da época em que foi escrita. Hoje, talvez a maioria das colocações sejam desprezadas: quer como meio de vida, quer como meio de sobrevivência na extensa e "livre" floresta que permeia as relações de negócios. "Gênio e engenho"; "Levar as coisas com reticência"; "Saber subtrair-se";"Pensar e repensar"; "Não desprezar o mal por ser pouco". Esses aforismos, por si só, dão bem a medida de como deviam se portar as pessoas à época, para sobreviverem. Afinal, o autor viveu no Século XVII. Assim, mesmo que apenas o consideremos por suas alternâncias (bem, mal, bom, mau, etc), est'A Arte da Prudência permanece atual, porque como civilização muito ainda teremos que evoluir.
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