CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
[A filosofia do povo]
[A filosofia do povo]
Se Sócrates ou Platão, tivessem pensando em uma forma de limpar a bunda, sem machucar o cú, ao invés de ficar delirando sobre a vida... Eles seriam lembrados por muito mais gente e não apenas por uma classe de universitários que se colocam acima do bem e do mal.
A falta de conexão com a realidade e o ser humano comum, faz com que a classe intelectual não tenha relevância nenhuma para aldeia, para vila, para a cidade ou para o mundo.
As pessoas tem um prazo de vida diferente em alguns lugares, porém se colocarmos na média de 70/80 anos, ninguém se importa pra onde vai e de onde vem. De uma forma geral o desejo é comprar, gastar, se divertir, sexo e quando não se pode evitar, chorar.
A pessoas desejam apenas segurança nesse processo chamado vida. Questões existenciais servem apenas para “gurus” e “pseudo intelectuais” ganharem dinheiro vendendo palestras. Falando o logico, para pessoas que não querem fazer o obvio.
O buraco profundo da filosofia, apenas faz perguntas rasas, quem não motivam o giro da roda, com dizeres enfadonhos e decorados. Por estas razões, quando a crise da existência bate à porta, os reles mortais buscam refúgio e respostas na religião.
Ninguém acostumado com a rotina, está preocupado com a história do universo. Apenas em ser feliz, sem ter que exercer sacrifícios. Animais nascem, vivem e morrem em ciclos viciosos. O ser humano por se dizer “racional”, não raramente esquece, que também possui os mesmos instintos de outros tantos que habitam a terra.
Por não compreender essa realidade é que vemos um meio intelectual ressentido, buscando sempre afirmação sobre os demais. Colocando-se como arauto da sabedoria, por vezes acreditando que seu intelecto deva ser mais valorizado que a mão de obra de uma gari ou faxineira. Mesmo que no mundo em que habitamos não vivemos sem os dois últimos. Porém o primeiro se torna totalmente dispensável em tempos de crise.
A filosofia do povo baseia-se no dia a dia, no café, almoço e janta. Entre um ônibus e outro a caminho ou volta do trabalho dá-se ao luxo de questionar sua insignificância no universo. E acaba sempre sendo interrompido pela chega no ponto final.
O mais perto possível de mitologias e literatura universal que as pessoas comuns chegam, é quando autores de novelas acrescentam em suas tramas tais fatos. Fazendo o público de uma forma geral acreditar, ser inédito o que se passa na tela da tv.
Universidades acabam sendo pequenas ilhas, aonde pessoas saciam-se lambendo o próprio saco na expectativa de serem elogiado por esse gesto. É por isso que especialistas sempre erram suas previsões, o universo intelectual sempre habita a orbita do universo real, mas nunca funde-se com ele, ficando aquém realidade das pessoas.
Na filosofia do povo, ganha dinheiro e atenção o banal. Aquilo que nunca sai do lugar, porque quem trabalha pra sobreviver, não tempo de ler pra se entreter.
Pablo Danielli
Submited by
Críticas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 5471 leituras
other contents of Pablo Gabriel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | Sementes | 0 | 820 | 09/17/2012 - 17:16 | Português | |
Prosas/Romance | Uma tarde de chuva | 1 | 908 | 09/16/2012 - 20:36 | Português | |
Fotos/Outros | Necrose | 0 | 3.003 | 09/14/2012 - 17:28 | Português | |
Poesia/Amor | Petite fleur | 0 | 1.399 | 09/14/2012 - 12:37 | Português | |
Fotos/Outros | Olhar | 0 | 1.362 | 09/13/2012 - 12:49 | Português | |
Poesia/Meditação | O ceifador do próximo sentido | 0 | 739 | 09/12/2012 - 19:48 | Português | |
Poesia/Meditação | Lixo, vivo! | 0 | 754 | 09/12/2012 - 18:08 | Português | |
Poesia/Meditação | Razão | 0 | 799 | 09/11/2012 - 17:56 | Português | |
Fotos/Outros | Sabedoria | 0 | 1.767 | 09/11/2012 - 13:41 | Português | |
Poesia/Tristeza | Sangra, pobre criança! | 0 | 646 | 09/10/2012 - 13:40 | Português | |
Poesia/Amor | Hora preso, hora livres | 0 | 1.636 | 09/10/2012 - 12:55 | Português | |
Poesia/Amor | Feridas abertas | 0 | 828 | 09/08/2012 - 13:46 | Português | |
Fotos/Outros | Liberdade | 0 | 1.356 | 09/08/2012 - 12:29 | Português | |
Poesia/Meditação | Governo Absoluto | 0 | 833 | 09/06/2012 - 12:57 | Português | |
Poesia/Meditação | Não Há | 1 | 610 | 09/01/2012 - 14:33 | Português | |
Poesia/Meditação | Juntar poeira | 1 | 821 | 08/29/2012 - 01:42 | Português | |
Fotos/Outros | Momento | 0 | 1.414 | 08/28/2012 - 19:19 | Português | |
Fotos/Outros | Da felicidade | 0 | 826 | 08/28/2012 - 15:56 | Português | |
Críticas/Outros | Sobras da natureza humana | 0 | 1.347 | 08/23/2012 - 18:10 | Português | |
Fotos/Pessoais | Pablo Danielli | 0 | 9.831 | 08/23/2012 - 15:34 | Português | |
Poesia/Meditação | Digno | 1 | 1.168 | 08/21/2012 - 20:20 | Português | |
Poesia/Paixão | Amores | 1 | 716 | 08/21/2012 - 17:45 | Português | |
Poesia/Meditação | Como sempre está | 1 | 488 | 08/21/2012 - 17:39 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Somente o sentir | 1 | 646 | 08/21/2012 - 17:25 | Português | |
Poesia/Amor | Dama | 2 | 854 | 08/21/2012 - 17:21 | Português |
Add comment