CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
MATERIA DE POESIA, Manoel de Barros
Desde quando a palavra tenta se fazer ausente da poesia? Trabalhar com ilações é se revelar ao reverso: esconder do todo o fragmento. E pensar, como podem os olhos ver mais do que a mão escreve. Assim é a obra de Manoel de Barros que, nesta Matéria de Poesia, remete o leitor ao âmago da finitude, ou à orla de infinitude, tanto se lhe dá. Pois, "As coisas sem importância são bens de poesia".
Desde sempre Manoel de Barros tem nos assombrado com suas pequenas coisas sem importância. E tem conseguido. Do nada, retira a essência. Faz-nos ver a diferença entre uma coisa e outra coisa, bem como a importância das duas, e de todas: "g - Nos versos mais transparentes enfiar pregos sujos, teréns de rua e de música, cisco de lho, moscas de pensão...". Aí estão os temas ditosos e diários.MB trabalha o diariamente sob o olhar da criança que nos habita, ou que da qual nos esquecemos: "Um garoto emendava uma casa na outra com urina"; "À margem das estradas Secavam palavras no solo como os lagartos...".
Afinal, onde estivemos enquanto as palavras nos chamavam para conversar? De quantos empregos precisa uma palavra para se dizer ausente? "Só as dúvidas santificam O chão tem altares e lagartos".
Por isso, ficamos com A DESCOBERTA, onde encontramos que "Anos de estudos e pesquisas: Era no amanhecer Que as formigas escolhiam seus vestidos.
A poesia é assim, vestida e descoberta, como as bifurcações ou as tabacarias: depende de que janela a olhamos.
Submited by
Críticas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3520 leituras
other contents of PedroDuBois
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | REGISTRO | 0 | 1.183 | 04/23/2009 - 03:55 | Português | |
Poesia/Geral | A RESPEITO DE PROBLEMAS | 1 | 731 | 04/26/2009 - 12:34 | Português | |
Poesia/Geral | O TODO | 1 | 381 | 04/28/2009 - 16:29 | Português | |
Poesia/Geral | ESFORÇO | 1 | 501 | 04/29/2009 - 01:14 | Português | |
Poesia/Geral | SERES | 1 | 758 | 05/01/2009 - 01:04 | Português | |
Poesia/Geral | ÉPOCAS | 1 | 696 | 05/03/2009 - 00:11 | Português | |
Poesia/Geral | A RECRIAÇÃO DA MÁGICA | 1 | 420 | 05/03/2009 - 00:17 | Português | |
Poesia/Geral | RECEITAS | 1 | 932 | 05/05/2009 - 12:02 | Português | |
Poesia/Geral | ADEUSES | 1 | 769 | 05/05/2009 - 12:03 | Português | |
Poesia/Geral | SOBRE OS DIAS LONGOS | 1 | 875 | 05/09/2009 - 12:18 | Português | |
Poesia/Geral | SEMPRE MULHER | 1 | 499 | 05/10/2009 - 01:48 | Português | |
Poesia/Geral | LEMBRAR | 0 | 798 | 05/11/2009 - 19:54 | Português | |
Poesia/Geral | O JARDIM DO LABIRINTO | 1 | 837 | 05/12/2009 - 21:29 | Português | |
Poesia/Geral | SOBRE LINHAS DE FRONTEIRAS | 4 | 822 | 05/18/2009 - 12:28 | Português | |
Poesia/Geral | WORDS | 4 | 697 | 05/19/2009 - 14:49 | Português | |
Poesia/Geral | SERES | 6 | 933 | 05/20/2009 - 18:04 | Português | |
Poesia/Geral | INVIOLÁVEIS | 6 | 873 | 05/21/2009 - 01:28 | Português | |
Poesia/Geral | MOSCA TONTA | 2 | 759 | 05/22/2009 - 15:49 | Português | |
Poesia/Geral | ARMAZÉM DAS PALAVRAS | 1 | 712 | 05/24/2009 - 00:00 | Português | |
Poesia/Geral | A CASA EM PROCURAS | 1 | 901 | 05/25/2009 - 01:10 | Português | |
Poesia/Geral | (DES)TEMPO | 3 | 582 | 05/26/2009 - 23:40 | Português | |
Poesia/Geral | CIRCUNLÓQUIOS | 1 | 775 | 05/27/2009 - 17:46 | Português | |
Poesia/Geral | O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS | 2 | 536 | 05/30/2009 - 00:18 | Português | |
Poesia/Geral | COTIDIANOS | 1 | 737 | 05/31/2009 - 20:42 | Português | |
Poesia/Geral | JÚLIA E MARINA | 1 | 663 | 06/08/2009 - 03:16 | Português |
Add comment