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Polêmica.

Acho que quando se fala de sexo, sempre é uma polêmica, já que a sociedade, para o mundo, o vê como uma vergonha, que some rapidamente em qualquer ambiente que se possa aflorar desejos.
O comentário que aqui farei, é algo extremamente pessoal, algo que se distancia de qualquer tipo de religião ou crença. Você, leitor, tem a total liberdade de concordar ou discordar.

A questão é a seguinte, sempre que ouço algum tipo de comentário pertinente, reflito sobre ele (sim, fico filosofando, sou poetisa, não consigo evitar) e isso me ocorreu a um tempo atrás e ontem acabei relembrando disso por algumas coisas que foram ditas.
No mundo atual essa nova onda de "ficar" criou diversas deltas no meio de relacionamentos. Ela é vivida e absorvida de forma muito mais aprazível por uma grande porção da população. A conquista, a química, o beijo, o sexo, acontecem de maneira mais rápida do que em namoros e casamentos (talvez seja por isso que agrade tanto).
Só que em toda a novidade, surgem as "regras" e moldes de coerção social, ou seja, um bando de fatores hipócritas para determinar o caráter das pessoas. Nascem as "fáceis", as "difíceis", as "vagabundas", os "galinhas"... São tantas denominações que me perco.
A partir daí, é possível perceber a discriminação sexual e o aparecimento do machismo, assunto que quero tratar minuciosamente. Estamos numa sociedade que precedeu princípios de superioridade masculina e até hoje leva resquícios dessa doutrina, é inevitável. Porém, o mais impressionante, é como as mulheres absorvem e convivem com ele, elas são piores que os homens!
A "facilidade" e "dificuldade" que foi criada para ficar com alguém vão diretamente de encontro com qualquer razão corporal, hormonal e sentimental de qualquer um.
Se a mulher transar com um "cara" que conheceu recentemente, ela é vulnerável, fácil e já não presta... Se for de primeira então! Coitada! Caso um homem faça o mesmo, torna-se sinônimo de masculinidade. Acredite, não é uma opinião feminista, muito pelo contrário, creio que a mulher é uma otária.
Quem determina com quem, quando e onde vão transar são elas, não a sociedade. Logicamente, em meio a tantas DSTs e a própria gravidez, cuidados óbvios e medidas plausíveis devem ser tomadas, a ignorância não pode proceder a nada disso. Todavia, é inaceitável penetrar nesse tipo de regra, por ser algo de extrema hipocrisia. Mulheres também sentem prazer (muitas vezes mais do que homens), gostam de sexo e tem o direito de fazê-lo; se negar a isso para mostrar-se difícil... Com que finalidade?
Acho que sexo é muito mais que prazer e desejo carnal, há sentimentos quando toca-se numa pessoa (não falo de utopias, porque não estamos num filme da Disney), seja ele amor, amizade, carinho, admiração, conforto, segurança. Temos a total liberdade de senti-los com alguém que, em algum momento, julgaremos "ideal" para entregar-se. Você sabe disso em seu ego, na suas profundidades (conotativas e denotativas). É um conhecimento que não necessita de mestrado ou doutorado, mas sim de consciência, sanidade e, acima de tudo, aceitação da sua própria liberdade e noção de que o caráter é seu e de mais ninguém. Os homens já fazem isso e são vistos como pessoas sem coração que levam o sexo na cabeça e não se importam com as mulheres (significado da liberdade, hoje em dia); as sensibilidades e fraquezas são comuns aos sexos, demonstrar mais não quer dizer ser mais.
A sociedade se olvida que ninguém é obrigado a ter um relacionamento com outra pessoa, o que não é fator limitante para que elas se recusem a fazer sexo, muito pelo contrário, às vezes pode-se usá-lo como catalisador para entrar numa relação mais séria. Essa vertente não é uma característica do homem (creio que criaram isso por comodidade feminina, afinal, pimenta no c* dos outros é refresco), mas sim de uma sociedade livre. 

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sábado, abril 16, 2011 - 23:16

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