CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Tempo
Como seres racionais aprendemos a contar o tempo, pelos segundos, minutos e horas. Fatiamos e planejamos, tudo de forma organizada para que nada saia ou fuja de um cronograma ou dentro do que é esperado.
Embora isto não signifique certezas, pensamos dessa forma, mas esquecemos que o tempo apresentado de modo cronológico é uma invenção humana para ter a falsa sensação de controle de fatos e acontecimentos.
Não lembramos que “tempo” pode significar sentir o momento, não nos passa pela cabeça que esse girar da terra também pode ser contado a partir de sentimentos e lembranças não programadas ou manipuladas.
Passamos infância, juventude e vida adulta com o mesmo pensar, contaminado na mente da grande maioria, de que somos senhores do tempo e não que de fato estamos a mercê dele.
Pequenos grãos de areia no universo, que tem direito e voz sobre os outros pelo simples fato de poder “comprar” o segundos ou horas do dia de alguém. Somo pequenos de fato ate na forma de agir e pensar.
O dia nasce, passa e morre ao entardecer, pessoas nascem, “vivem” e morrem com a mesma velocidade sem perceber ou questionar sua própria forma de vida. Somos capazes de construir grandes prédios, carros confortáveis, descobrir a gravidade, embora ainda não saibamos expressar o sentimento contido dentro de cada um de nós.
O domínio que pensamos ter sobre objetos e seres não “racionais” nos dá a sensação de poder e acabamos por não perceber que ficamos reféns destas escolhas, acabamos por viver vidas que a sociedade quer, acabamos por sentir o que a televisão e revistas acham correto e pensamos que com o tempo, tudo se esquece ou tudo se resolve.
O calendário define nossas alegrias e tristezas, nossas escolhas e desejos. Ainda não aprendemos a viver de acordo com nossos sentimentos, não sabemos lidar com adversidade que impõe outras rotas, nos desesperamos porque somos reféns do nosso próprio empo.
Submited by
Críticas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2026 leituras
other contents of Pablo Gabriel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Agua vida, seca morte. | 1 | 1.008 | 05/08/2011 - 22:19 | Português | |
Poesia/Geral | Grito dos excluidos | 1 | 958 | 05/08/2011 - 22:22 | Português | |
Poesia/Geral | Puro | 1 | 1.135 | 05/08/2011 - 22:32 | Português | |
Poesia/Geral | Vida | 1 | 2.001 | 05/08/2011 - 22:34 | Português | |
Poesia/Geral | Significados | 1 | 689 | 05/08/2011 - 22:36 | Português | |
Poesia/Geral | Comum | 1 | 1.973 | 05/08/2011 - 22:39 | Português | |
Poesia/Geral | Vida Nova | 1 | 827 | 05/08/2011 - 22:42 | Português | |
Poesia/Geral | Mãe, mulher, menina. | 1 | 728 | 05/08/2011 - 22:45 | Português | |
Poesia/Geral | Estava entre quatro paredes | 1 | 1.273 | 05/08/2011 - 22:47 | Português | |
Poesia/Geral | O sonho acabou! | 1 | 1.541 | 05/08/2011 - 22:52 | Português | |
Poesia/Geral | Tosco | 1 | 1.126 | 05/08/2011 - 22:55 | Português | |
Poesia/Geral | A maquina e o homem | 1 | 1.761 | 05/08/2011 - 22:57 | Português | |
Poesia/Geral | Loucura | 1 | 1.419 | 05/08/2011 - 22:59 | Português | |
Poesia/Geral | Bolso Vazio | 1 | 1.226 | 05/08/2011 - 23:00 | Português | |
Poesia/Geral | Tic-Tac | 1 | 1.078 | 05/08/2011 - 23:03 | Português | |
Poesia/Amor | Poesia para o novo amor | 1 | 1.716 | 05/08/2011 - 23:12 | Português | |
Poesia/Geral | As arvores e nós | 2 | 1.696 | 05/09/2011 - 23:12 | Português | |
Poesia/Geral | O silencio que assusta | 2 | 1.690 | 05/10/2011 - 02:29 | Português | |
Poesia/Geral | Mutilados | 2 | 1.276 | 05/10/2011 - 02:32 | Português | |
Poesia/Geral | Manchas | 2 | 819 | 05/10/2011 - 02:35 | Português | |
Poesia/Amor | Cinco Poemas | 0 | 1.209 | 05/25/2011 - 21:36 | Português | |
Poesia/Geral | Soneto da desigualdade. | 0 | 1.481 | 05/25/2011 - 21:43 | Português | |
Poesia/Amor | Susurros | 0 | 1.622 | 05/25/2011 - 21:46 | Espanhol | |
Poesia/Amor | Flor de outono | 0 | 975 | 05/25/2011 - 21:48 | Português | |
Poesia/Amor | Ensino-te a cuidar das rosas | 0 | 3.440 | 05/25/2011 - 21:51 | Português |
Add comment