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ACORDA VERDE A POESIA
É cedo
e a alvura do sonho
ainda mal se enxerga…
O vale estreito abre-se como boca faminta
entre a mágoa e o deleite
sequiosa de infinito horizonte.
Acorda verde a poesia
em vereda de manhã orvalhada
qual nuvem que o sonho acaricia.
São molhados os beijos
em picos negros pendurados.
Esbarra-se a esperança
na angústia de um céu espartilhado.
Teresa Almeida
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domingo, fevereiro 12, 2012 - 20:37
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Teresa Almeida
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Comentários
Gostei muito deste poema
Gostei muito deste poema, minha querida Teresa, onde verde, verde é a poesia, acordando em vereda de manhã orvalhada.
Beijinhos
Jorge Humberto
Obrigada amigo Humberto pela
Obrigada amigo Humberto pela presença e belo comentário.
Beijo.
Suzete querida, o cenário
Suzete querida, o cenário ficou muito mais bonito com as tuas palavras, que eu adoro.
Beijinhos.
Belíssimo poema acompanhado
Belíssimo poema acompanhado da espetacular foto,completando o cenário poético.
Sabes, o quanto adoro as tuas construções poéticas:
"Acorda verde a poesia
em vereda de manhã orvalhada
qual nuvem que o sonho acaricia."
Beijinho,querida amiga