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EM VIAGEM QUANDO CRIANÇA
EM VIAGEM QUANDO CRIANÇA
Em criança rabiscava o olhar de revês
Às meninas louras, morenas, no convés
Cresci quase sem dar por isso, olvidei
Aquilo que sempre fiz, mas nada mudei.
Hoje, crescido, continuo o mesmo galã...
Quase sem dar conta, todavia envelheci…
De tanto viver resta-me um trapo de lã,
E reconheço, eu, o ouro que tive seduzi.
Procurei na vida viver bem, não vivi...
Por companhia tenho os nãos que ouvi,
Mas tenho também a alegria, a esperança,
Aquela enquanto galã não quis sentir.
Resta-me, no fim da vida, a pujança
De ter sentido o prazer de seduzir!
Isabel Moreia Rego,
12-09-2007
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