CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Cancioneiro - Cansa Sentir Quando se Pensa

Cansa Sentir Quando se Pensa

Cansa sentir quando se pensa.
No ar da noite a madrugar
Há uma solidão imensa
Que tem por corpo o frio do ar.

Neste momento insone e triste
Em que não sei quem hei de ser,
Pesa-me o informe real que existe
Na noite antes de amanhecer.

Tudo isto me parece tudo.
E é uma noite a ter um fim
Um negro astral silêncio surdo
E não poder viver assim.

(Tudo isto me parece tudo.
Mas noite, frio, negror sem fim,
Mundo mudo, silêncio mudo —
Ah, nada é isto, nada é assim!)

Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br

Submited by

terça-feira, setembro 29, 2009 - 17:47

Poesia Consagrada :

No votes yet

FernandoPessoa

imagem de FernandoPessoa
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 13 anos 33 semanas
Membro desde: 12/29/2008
Conteúdos:
Pontos: 745

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of FernandoPessoa

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Mas eu, alheio sempre, sempre entrando 0 529 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Mas o hóspede inconvidado 0 577 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Minha alma sabe-me a antiga 0 614 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Minhas mesmas emoções 0 806 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Minha mulher, a solidão 0 596 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Na noite que me desconhece 0 354 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Não digas nada! 0 639 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Não quero rosas, desde que haja rosas. 0 571 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - No Fim da chuva e do vento 0 577 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - O abismo é o muro que tenho 0 518 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - O Amor 0 773 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Fito-me frente a frente ( I ) 0 603 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Fito-me frente a frente ( II ) 0 355 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Flui, indeciso na bruma 0 495 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Glosa 0 567 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Glosas 0 565 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Gnomos do luar que faz selvas 0 921 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Gostara, realmente 0 469 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Gradual, desde que o calor 0 581 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Grande sol a entreter 0 528 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Há uma música do povo 0 554 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Já ouvi doze vezes dar a hora 0 431 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Há um frio e um vácuo no ar 0 746 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Ladram uns cães a distância 0 717 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Em torno ao candeeiro desolado 0 679 11/19/2010 - 16:55 Português