CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Cancioneiro - Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser.
É alta, de um louro escuro.
Faz bem só pensar em ver
Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem
(Se ela tivesse deitada)
Dois montinhos que amanhecem
Sem Ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco
Assenta em palmo espalhado
Sobre a saliência do flanco
Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco.
Tem qualquer coisa de gomo.
Meu Deus, quando é que eu embarco?
Ó fome, quando é que eu como?

Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br

Submited by

quarta-feira, setembro 30, 2009 - 15:46

Poesia Consagrada :

No votes yet

FernandoPessoa

imagem de FernandoPessoa
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 13 anos 33 semanas
Membro desde: 12/29/2008
Conteúdos:
Pontos: 745

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of FernandoPessoa

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Em toda a noite o sono não veio 0 654 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Deixo ao cego e ao surdo 0 472 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Depois que o som da terra, que é não tê-lo 0 732 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Depois que todos foram 0 787 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Desfaze a mala feita pra a partida ! 0 443 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Desperto sempre antes que raie o dia 0 770 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Deus não tem unidade 0 729 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Deve chamar-se tristeza 0 471 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Do fundo do fim do mundo 0 599 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Dói-me no coração 0 640 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Dói-me quem sou. E em meio da emoção 0 1.130 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Do meio da rua 0 617 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Dorme, criança, dorme 0 636 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Dormir! Não Ter desejos nem 'speranças 0 870 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Do seu longínquo reino cor-de-rosa 0 635 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Cheguei à janela 0 621 11/19/2010 - 16:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Chove. Que fiz eu da vida ? 0 433 11/19/2010 - 16:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Clareia cinzenta a noite de chuva 0 990 11/19/2010 - 16:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Começa, no ar da antemanhã 0 390 11/19/2010 - 16:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Como às vezes num dia azul e manso 0 407 11/19/2010 - 16:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Como é por dentro outra pessoa 0 445 11/19/2010 - 16:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Como nuvens pelo céu 0 594 11/19/2010 - 16:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Como um vento na floresta 0 864 11/19/2010 - 16:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Criança, era outro... 0 440 11/19/2010 - 16:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - De aqui a pouco acaba o dia 0 519 11/19/2010 - 16:54 Português