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Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Vou com um passo como de ir parar

Vou com um passo como de ir parar

Vou com um passo como de ir parar
Pela rua vazia
Nem sinto como um mal ou mal-'star
A vaga chuva fria...

Vou pela noite da indistinta rua
Alheio a andar e a ser
E a chuva leve em minha face nua
Orvalha de esquecer ...

Sim, tudo esqueço.Pela noite sou
Noite também
E vagaroso eu ...> vou,
Fantasma de magia.

No vácuo que se forma de eu ser eu
E da noite ser triste
Meu ser existe sem que seja meu
E anônimo persiste ...

Qual é o instinto que fica esquecido
Entre o passeio e a rua?
Vou sob a chuva, amargo e diluído
E tenho a face nua.

Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso.html

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terça-feira, setembro 29, 2009 - 16:05

Poesia Consagrada :

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FernandoPessoa

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