CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Poesias Inéditas - A 'sperança, como um fósforo inda aceso
A 'sperança, como um fósforo inda aceso
A 'sperança, como um fósforo inda aceso,
Deixei no chão, e entardeceu no chão ileso.
A falha social do meu destino
Reconheci, como um mendigo preso.
Cada dia me traz com que 'sperar
O que dia nenhum poderá dar.
Cada dia me cansa de Esperança ...
Mas viver é sperar e se cansar.
O prometido nunca será dado
Porque no prometer cumpriu-se o fado.
O que se espera, se a esperança e gosto,
Gastou-se no esperá-lo, e está acabado.
Quanta ache vingança contra o fado
Nem deu o verso que a dissesse, e o dado
Rolou da mesa abaixo, oculta a conta.
Nem o buscou o jogador cansado.
Submited by
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 703 leituras
other contents of FernandoPessoa
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Dizem? | 0 | 620 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Dobre | 0 | 377 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Dorme enquanto eu velo... | 0 | 669 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Dorme, que a vida é nada! | 0 | 553 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Dorme sobre o meu seio | 0 | 536 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Do vale à montanha | 0 | 653 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Durmo. Se sonho, ao despertar não sei | 0 | 638 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Cansa Sentir Quando se Pensa | 0 | 838 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Cerca de grandes muros quem te sonhas Conselho | 0 | 1.057 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Cessa o teu canto! | 0 | 749 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Chove. É dia de Natal | 0 | 693 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva | 0 | 865 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Chove ? Nenhuma chuva cai... | 0 | 953 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Começa a ir ser dia | 0 | 746 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Como a noite é longa! | 0 | 967 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Como inútil taça cheia | 0 | 981 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Como uma voz de fonte que cessasse | 0 | 1.084 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Conta a lenda que dormia | 0 | 781 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Contemplo o lago mudo | 0 | 848 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Contemplo o que não vejo | 0 | 685 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Aqui onde se espera | 0 | 611 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - As horas pela alameda | 0 | 571 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - As minhas Ansiedades | 0 | 707 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Assim, sem nada feito e o por fazer | 0 | 579 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - As tuas mãos terminam em segredo | 0 | 466 | 11/19/2010 - 16:55 | Português |
Add comment