CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Quia aeternus
A Joaquim de Araujo)
Não morreste, por mais que o brade á gente
Uma orgulhosa e van philosophia...
Não se sacode assim tão facilmente
O jugo da divina tyrannia!
Clamam em vão, e esse triumpho ingente
Com que a Razão — coitada! — se inebria,
É nova forma, apenas, mais pungente,
Da tua eterna, tragica ironia.
Não, não morreste, espectro! o Pensamento
Como d'antes te encara, e és o tormento
De quantos sobre os livros desfalecem.
E os que folgam na orgia impia e devassa
Ai! quantas vezes ao erguer a taça,
Param, e estremecendo, empalidecem!
Submited by
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 481 leituras
other contents of AnterodeQuental
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia Consagrada/Soneto | Lamento | 0 | 617 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Poz-te Deus sobre a fronte a mão piedosa | 0 | 722 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | A Santos Valente | 0 | 1.023 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Tormanto do Ideal | 0 | 631 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Aspiração | 0 | 626 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Se comparo poder ou ouro ou fama | 0 | 636 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Psalmo | 0 | 643 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | No céu, se existe um céu para quem chora | 0 | 664 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Se é lei, que rege o escuro pensamento | 0 | 1.066 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Só! - Ao ermita sozinho na montanha | 0 | 797 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Sempre o futuro, sempre! e o presente | 0 | 768 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Por que descrês, mulher, do amor, da vida? | 0 | 462 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Não me fales de glória: é outro o altar | 0 | 957 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Só males são reais, só dor existe | 0 | 846 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Ignoto Deo | 0 | 916 | 11/19/2010 - 16:51 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Os captivos | 0 | 757 | 11/19/2010 - 16:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Os vencidos | 0 | 628 | 11/19/2010 - 16:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Entre sombras | 0 | 808 | 11/19/2010 - 16:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Hino da manhã | 0 | 782 | 11/19/2010 - 16:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | A fada negra | 0 | 708 | 11/19/2010 - 16:49 | Português |
Add comment