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Sepultura romântica
Ali, onde o mar quebra, n'um cachão
Rugidor e monotono, e os ventos
Erguem pelo areal os seus lamentos,
Ali se ha-de enterrar meu coração.
Queimem-no os sóes da adusta solidão
Na fornalha do estio, em dias lentos;
Depois, no inverno, os sopros violentos
Lhe revolvam em torno o arido chão...
Até que se desfaça e, já tornado
Em impalpavel pó, seja levado
Nos turbilhões que o vento levantar...
Com suas luctas, seu cançado anceio,
Seu louco amor, dissolva-se no seio
D'esse infecundo, d'esse amargo mar!
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sábado, abril 11, 2009 - 14:58
Poesia Consagrada :
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