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Soneto do Adeus às Putas

Que eu não possa ajuntar como o Quintela
É coisa que me aflige o pensamento;
Desinquieta a porra quer sustento,
E a pívia trata já de bagatela:

Se n'outro tempo houve alguma bela
Que o amor só desse o cono penugento,
Isso foi, já não é; que o mais sebento
Cagaçal quer durázia caravela:

Perdem saúde, bolsa, e economia;
Nunca mais me verão meu membro roto;
Está aí minha porral filosofia.

Putas, adeus! Não sou vosso devoto;
Co'um sesso enganarei a fantasia,
Numa escada enrabando um bom garoto.

Bocage

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sexta-feira, abril 10, 2009 - 00:57

Poesia Consagrada :

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Bocage

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