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A única felicidade leal é a felicidade dos outros.

A única felicidade é leal até se extinguirem
As sensações que leal, a fazem ser única e una
No extremo, a dor crua e o sofrimento
Que depois de deixar de ser, não passa

De um traço na testa, cansaço e no cabelo o branco
Cinzento. Bastava o coração envolver-se de bem
Por inteiro, para a felicidade ser permanente
E minha e mostrá-la-ia no olhar e no pensar

Meu, a toda a gente. Sou feliz porque nada sei,
Preguiçoso pra perguntar a quem egoisticamente
Toda a felicidade humana e única tem, ao louco e ao actor.
Do que fiz, sem saber na consciência, da emoção,

Nada soube, porque nesse tempo não fazia sentindo
Sentir com um coração que se reconhece, sem verdade,
Desapareceu subitamente em mim e acabou profissão,
Fé e única maneira de equilibrar o corpo num só pé,

Equilibrista de sentir coisas novas e novidade nas velhas,
O olhar dos outros sempre me fascinou e a alma
Deles, à qual facilmente renunciam, como um frete
Que não têm de carregar a vida inteira e desde cedo,

Acedo a estas, particularmente quando infelizes por dentro
E o facto de existir no sentir de todos, como hipócrita
Acalma-me a dor de não ter nenhuma, elevando-a
Ao expoente máximo em que medito sereno, como um gato,

Sobre a felicidade e me dedico a corrigir recorrendo,
A falas de felicidade pequena – integro-as nos outros
Leais sonhos que tenho dentro de mim, em sensações
Que depois de deixarem de ser não passam disso,

Sensações de estranha felicidade e resignação
Do meu coração nulo, ao eterno, ao estranho dia.
Acabará por fazer sentido antes de acabar sendo regra,
-Uma vida anónima de não verdade, de não vida-

Jorge Santos (10/2014)

http://joel-matos.blogspot.com

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sexta-feira, fevereiro 23, 2018 - 18:45

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