CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

A única felicidade leal é a felicidade dos outros.

A única felicidade é leal até se extinguirem
As sensações que leal, a fazem ser única e una
No extremo, a dor crua e o sofrimento
Que depois de deixar de ser, não passa

De um traço na testa, cansaço e no cabelo o branco
Cinzento. Bastava o coração envolver-se de bem
Por inteiro, para a felicidade ser permanente
E minha e mostrá-la-ia no olhar e no pensar

Meu, a toda a gente. Sou feliz porque nada sei,
Preguiçoso pra perguntar a quem egoisticamente
Toda a felicidade humana e única tem, ao louco e ao actor.
Do que fiz, sem saber na consciência, da emoção,

Nada soube, porque nesse tempo não fazia sentindo
Sentir com um coração que se reconhece, sem verdade,
Desapareceu subitamente em mim e acabou profissão,
Fé e única maneira de equilibrar o corpo num só pé,

Equilibrista de sentir coisas novas e novidade nas velhas,
O olhar dos outros sempre me fascinou e a alma
Deles, à qual facilmente renunciam, como um frete
Que não têm de carregar a vida inteira e desde cedo,

Acedo a estas, particularmente quando infelizes por dentro
E o facto de existir no sentir de todos, como hipócrita
Acalma-me a dor de não ter nenhuma, elevando-a
Ao expoente máximo em que medito sereno, como um gato,

Sobre a felicidade e me dedico a corrigir recorrendo,
A falas de felicidade pequena – integro-as nos outros
Leais sonhos que tenho dentro de mim, em sensações
Que depois de deixarem de ser não passam disso,

Sensações de estranha felicidade e resignação
Do meu coração nulo, ao eterno, ao estranho dia.
Acabará por fazer sentido antes de acabar sendo regra,
-Uma vida anónima de não verdade, de não vida-

Jorge Santos (10/2014)

http://joel-matos.blogspot.com

Submited by

sexta-feira, fevereiro 23, 2018 - 18:45

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 6 semanas 2 dias
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42009

Comentários

imagem de Joel

-Uma vida anónima de não verdade, de não vida-

-Uma vida anónima de não verdade, de não vida-

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral cacos de sonhos 0 1.063 01/07/2011 - 17:44 Português
Poesia/Geral O Triunfo do Tempo 0 1.484 01/07/2011 - 17:36 Português
Poesia/Geral Nau d'fogo 4 2.666 01/07/2011 - 10:06 Português
Poesia/Geral Carta a uma poeta 4 1.275 01/06/2011 - 15:00 Português
Poesia/Gótico Dò,Ré,Mi... 1 1.134 12/30/2010 - 14:16 Português
Poesia/Geral Príncipe Plebeu 1 1.564 12/29/2010 - 22:29 Português
Poesia/Geral Tenho saudades de quando ignorava que havia mundo… 1 1.667 12/29/2010 - 22:26 Português
Poesia/Geral buracos de alfinetes 2 2.728 12/22/2010 - 22:53 Português
Prosas/Outros o transhumante 0 1.836 12/21/2010 - 23:11 Português
Prosas/Outros N2 0 2.054 12/21/2010 - 23:08 Português
Prosas/Contos Batel 0 2.456 12/21/2010 - 22:53 Português
Prosas/Contos Horus 0 1.632 12/21/2010 - 22:52 Português
Prosas/Fábula Núria's Ring 0 1.701 12/21/2010 - 22:50 Português
Poesia/Geral Há-de vento 0 2.970 12/21/2010 - 11:21 Português
Poesia/Geral Altos 0 2.993 12/21/2010 - 11:12 Português
Poesia/Geral Flores Indizíveis 1 1.237 12/18/2010 - 22:47 Português
Poesia/Geral Samarkand 1 2.479 12/17/2010 - 19:32 Português
Poesia/Geral Bebe da minha Alma 2 1.823 12/17/2010 - 01:11 Português
Poesia/Geral solidão 0 1.743 12/17/2010 - 00:18 Português
Poesia/Geral Ela ia e Ele vinha 0 2.535 12/17/2010 - 00:17 Português
Poesia/Geral O templo 0 1.844 12/17/2010 - 00:15 Português
Poesia/Geral Tear 0 2.177 12/16/2010 - 23:00 Português
Poesia/Geral sei o Motivo 0 2.378 12/16/2010 - 22:59 Português
Poesia/Geral Elegia ao Silêncio 0 2.132 12/16/2010 - 22:58 Português
Poesia/Geral A margem de Ti 0 1.570 12/16/2010 - 22:57 Português