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20. Deito-me nesta cama de espinhos...

 ...onde se perdem do dia, as horas...


…e adormeço
sem sequer cerrar os olhos e perder os sentidos
Estou esvaído de mim

No veneno acre do ventre por parir que incendeia
a luz do deserto
cavo poços de sede onde me dessedento
do tormento que me inebria a alma

As areias do deserto perdem-se na imensidão
do tempo e da vida

Permanecem esquecidas da fúria das tempestades
envolvem-se revolvem-se revoltam-se
e acabam por ficar perdidas
______________________________

Alvaro Giesta

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quinta-feira, maio 12, 2011 - 09:58

Ministério da Poesia :

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AlvaroGiesta

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