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Calmo

Calmo como o sangue
Enxuto como um cálice
O que sofro nem volume
Tem, utilidade ou afago

De fruta no mercado
Calmo à meia semana afora
Calmo o mosto eu suposto
Guerreiro do fogo-fátuo

Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
De espada e lume
Calmo como areia ou saque

Em rescaldo de combate
É o meu nome secreto/salmo
Compraz-me a vida
E um século-meio a esperar

Algo de quem não me acusa
Enxuto como um cálice
Calmo como sangue
O que sofro tem o volume

Que cabe na minha tranquila
Vontade à justa e no cálice
Da dita breve, difusa vida,
A palma…

Joel Matos 01/2016
http://joel-matos.blogspot.com

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sexta-feira, fevereiro 23, 2018 - 12:06

Ministério da Poesia :

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