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Da suavidade.
A suavidade dos teus beijos
Arrepia-me como um banho
De hidromel e essências leves
Penas e sais desse teu leque
Pendessem dos braços, diria
Serem asas borboletas, aves
De penugens esses braços teus,
A suavidade breve dos beijos,
Prendem a mim, Deuses e Cristo
E todos os anjos do acrílico
Tecto, que a Cistina capela
Tem, nos sete véus de tintas
E em breus donde negro visto
Nem temer cristo, beijos embutidos
Como os teus nas frágeis vestes.
O tempo não suaviza a face dum velho
Tonto mas o sonho…ah! o sonho…
É como um banho de essência leve
Leve com os teus beijos de canja
Arcanja és, tal como Ofélia D’Elsenor
Joel Matos (25/03/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
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O tempo não suaviza a face
O tempo não suaviza a face dum velho
Tonto mas o sonho
O tempo não suaviza a face
O tempo não suaviza a face dum velho
Tonto mas o sonho
O tempo não suaviza a face
O tempo não suaviza a face dum velho
Tonto mas o sonho
O tempo não suaviza a face
O tempo não suaviza a face dum velho
Tonto mas o sonho