CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Dreaming Of A Better World
Olho sem ciência o horizonte que não descansa,
Uma gaivota gritando significa que está pedindo,
Um barco partido, sem ter vontade de navegar,
Nem pressa.
O silêncio é idêntico, quer no céu, quer em terra,
Só no mar se confunde o horizonte, suponho
Ser lá longe, p’lo som que uma gaivota cega faz
Na praia, ao chegar,
Ao regressar co’a heresia do mar, no fundo,
Aparte as ondas, nada se altera, o mar é aberto,
Alternas sensações,
O longe e o perto, o ar.
Barcos partindo de viagem, sem rota,
Minha pele sem escama nem arte, mar sem porta,
Sem peso nem ciência,
Minha força desleal.
A Aorta de um marinheiro é o bocado do corpo
Que mais lembra um coração, as algas o cabelo
E o som molhado da saudade,
O velame e o esteiro,
As águas vivas, terras perfeitas e areais florestas,
Palavras não expressas, organismos marinhos,
Marés sem esperança,
Curta distância e extinção…
Vivemos de estratégias, especulações e simulações reais,
Enquanto tempo é feito de ausência e de todos os elementos
Substantivos possessivos,
Que nos habituámos a dar
Como substancialmente comuns e até definitivamente vitais
Em função apenas da necessidade de tornar real, embora suave,
A passagem do tempo e das horas,
Como por exemplo, brincar
Irresponsavelmente com as palavras e com o pensamento,
Inconscientes da função de viagem, da paisagem,
E do meio de transporte, o espaço vida confinante
Ao “silêncio da pele”.
É atribuído genericamente ao tempo, apenas
A memória mental e mnésica que usamos na orientação
No espaço que inventámos, por confortavelmente
Não querermos existir no lado de fora dele,
Destas falsas e possessivas premissas constituintes da matéria…
Eu conheço lugares que caíram dentro de si, Incompreendidos
Lactos de uma triste tristeza paranóica.
Vi como demagogos se agregaram num tear de cegueira,
Deixando-me na insónia,
Ancorado na nulidade em que vivem esses Faraós Aqueus,
Incapazes de sentir, montados em debilitados javalis,
Maldosos, funestos delimitadores de jardins, bacantes.
Eu conheço um lugar blindado à fé primeira,
O lugar-dos -elefantes, a Terra-inteira, sem horizontes
Nem ciência, apenas bera cegueira …
I dream of a better world .
Jorge Santos 10/2019
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2405 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | farol | 0 | 1.980 | 12/16/2010 - 22:55 | Português | |
Poesia/Geral | Na Pressa de Chegar | 0 | 2.615 | 12/16/2010 - 22:54 | Português | |
Poesia/Geral | Frases Partidas | 0 | 1.816 | 12/16/2010 - 22:53 | Português | |
Poesia/Geral | No cair do Medo | 0 | 1.371 | 12/16/2010 - 22:52 | Português | |
Poesia/Geral | Falta de definição | 0 | 911 | 12/16/2010 - 22:50 | Português | |
Poesia/Intervenção | Voto em Branco | 0 | 1.138 | 12/16/2010 - 22:49 | Português | |
Poesia/Geral | Quem Sonhou o Amor | 0 | 1.637 | 12/16/2010 - 22:47 | Português | |
Poesia/Geral | O fim dos tempos | 0 | 1.354 | 12/16/2010 - 22:45 | Português | |
Poesia/Geral | Cordéis ,Seis | 0 | 1.419 | 12/16/2010 - 22:40 | Português | |
Poesia/Geral | Palavras Meias | 0 | 1.310 | 12/16/2010 - 22:30 | Português | |
Poesia/Geral | Y GREGO | 0 | 1.767 | 12/16/2010 - 22:28 | Português | |
Poesia/Geral | Muda esperança | 0 | 1.105 | 12/16/2010 - 22:27 | Português | |
Poesia/Geral | Sou D'tod'o TaMaNhO | 0 | 1.380 | 12/16/2010 - 22:25 | Português | |
Poesia/Geral | Cabra Cega | 0 | 1.289 | 12/16/2010 - 22:23 | Português | |
Poesia/Geral | Fuga do dia | 0 | 960 | 12/16/2010 - 22:21 | Português | |
Poesia/Fantasia | Gê | 0 | 1.396 | 12/16/2010 - 22:20 | Português | |
Poesia/Dedicado | Um pouco de Tu | 0 | 1.155 | 12/16/2010 - 22:17 | Português | |
Poesia/Fantasia | O Licórnio | 0 | 1.433 | 12/16/2010 - 22:16 | Português | |
Poesia/Geral | Cheiro a beijo | 0 | 1.218 | 12/16/2010 - 22:12 | Português | |
Poesia/Geral | Viagem sem retorno | 0 | 782 | 12/16/2010 - 22:05 | Português | |
Poesia/Geral | Pouco m'importa | 0 | 1.206 | 12/16/2010 - 22:03 | Português | |
Poesia/Fantasia | Navio fantasma | 0 | 1.693 | 12/16/2010 - 22:00 | Português | |
Poesia/Geral | Lilith | 0 | 1.096 | 12/16/2010 - 21:59 | Português | |
Poesia/Intervenção | Canção do pão | 0 | 1.498 | 12/16/2010 - 21:54 | Português | |
Poesia/Geral | O último poema | 0 | 754 | 12/16/2010 - 21:52 | Português |
Comentários
Vivemos de estratégias,
Vivemos de estratégias, especulações e simulações reais,
Vivemos de estratégias,
Vivemos de estratégias, especulações e simulações reais,