CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
As estrelas, os Estrôncios e os Sonhos.
As Estrelas, os Estrôncios e os Sonhos.
Gosto do que gasto, duma dúvida suposta,
À luz movediça que gasto, forte e ravessa,
Passa, baça Pessoa, inquietação que gasto,
Gasto o tempo, gasto o grito instinto, rezo
Grégoras, aflito, inatural dantesco, Freud e sonho.
É dessagrada a mudez minha e a nudez báltica,
Da caliça e da estátua grega, cimento sacro,
Sacros meus rins e varizes espessas, espicaçadas,
Gosto quando m’aposso, sem possessão, d’Isolda,
Que se lixe Pessoa, chega, libido meu, viuvez,
Estive triste e contente duma vez, alheio a tudo…
A montanha d’m’achar, mas duvido que me procure,
No caminho em curva, pra recordar Caeiro D’andas,
Ou mesmo o rebanho sem desejos, Reis, páginas tantas,
Atraiçoaram-me, chega, d’egos, mitos e Campos,
Estrelas e Estrôncios, calor súbito que não dura,
Amor que se ergue e declina num ápice, nem lembro,
Fixado na emoção de reaver o que a minha jugular
Interna pressente, “O deve e o haver” da dúvida
Convertível em cinza, – antes fosse, lírica a areia.
Dos mares que não sendo, são três, engoli um reles,
Desagradável sabor a vagão, a fumo,-oh Deus meu…
Das estrelas estacionadas, dos estrôncios veios
E dos sonhos vãos, larvais, lavados, gosto a gasto.
Jorge Santos (11/2014)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2948 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aforismo | andorinhão | 0 | 4.226 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | sentir mais | 0 | 2.682 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | palabras | 0 | 5.352 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | A matilha | 0 | 4.606 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | ao fim e ao cabo | 0 | 1.951 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | o bosque encoberto | 0 | 3.166 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | nem teu rubor quero | 0 | 3.606 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | em nome d'Ele | 0 | 4.477 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Troia | 0 | 5.099 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | desabafo | 0 | 3.821 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Inquilino | 0 | 3.493 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Pietra | 0 | 4.445 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | não cesso | 0 | 3.927 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | professas | 0 | 3.441 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | amor sen'destino | 0 | 3.848 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Balada para um turco | 0 | 3.121 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Francisca | 0 | 4.356 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | tudo e nada | 0 | 3.511 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Priscilla | 0 | 3.069 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Asa calada | 0 | 4.992 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | flores d'cardeais | 0 | 3.548 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Magdalena | 0 | 4.328 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | peito Abeto | 0 | 3.579 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | rapaz da tesoura | 0 | 2.688 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Koras | 0 | 5.240 | 11/19/2010 - 19:16 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
É dessagrada a mudez minha e
É dessagrada a mudez minha e a nudez báltica,
Da caliça e da estátua grega, cimento sacro,
Sacros meus rins e varizes espessas, espicaçadas,
Gosto quando m’aposso, sem possessão, d’Isolda,
Que se lixe Pessoa, chega, libido meu, viuvez,
Estrelas e Estrôncios, calor
Estrelas e Estrôncios, calor súbito que não dura,
Amor que se ergue e declina num ápice, nem lembro,
Fixado na emoção de reaver o que a minha jugular
Interna pressente, “O deve e o haver” da dúvida
Convertível em cinza, – antes fosse, lírica a areia.
Dos mares que não sendo, são três, engoli um reles,
Desagradável sabor a vagão, a fumo,-oh Deus meu…
recordar Caeiro D’andas, Ou
recordar Caeiro D’andas,
Ou mesmo o rebanho sem desejos, Reis, páginas tantas,
Atraiçoaram-me, chega, d’egos, mitos e Campos,
Estrelas e Estrôncios,
recordar Caeiro D’andas, Ou
recordar Caeiro D’andas,
Ou mesmo o rebanho sem desejos, Reis, páginas tantas,
Atraiçoaram-me, chega, d’egos, mitos e Campos,
Estrelas e Estrôncios,
recordar Caeiro D’andas, Ou
recordar Caeiro D’andas,
Ou mesmo o rebanho sem desejos, Reis, páginas tantas,
Atraiçoaram-me, chega, d’egos, mitos e Campos,
Estrelas e Estrôncios,
recordar Caeiro D’andas, Ou
recordar Caeiro D’andas,
Ou mesmo o rebanho sem desejos, Reis, páginas tantas,
Atraiçoaram-me, chega, d’egos, mitos e Campos,
Estrelas e Estrôncios,