CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Meu cabelo é água e pêlo, sonho é sentir vê-lo…
Meu cabelo é água e pêlo,
Acho-me estranho da ponta do pé à raiz
Do cabelo, dilui-me como água a ignorância
De não percebê-lo a pensar, será que
Estou doente ou dói realmente cada pêlo,
Desperta-me antes que desperte o dia
E antes que comece a ser ou não eu,
Meu cabelo é de água e sonho feito pêlo,
Assim sendo o que penso é infiel à boca,
Fala numa língua estranha que só eu entendo,
A não ser que caia chuva e neve de gelo
No meu rosto demente de actor sem público,
Mostro que sei qualquer coisa útil apoiado
Nos ombros de cegos com real visão de tudo,
Excepto do próprio eu, entre nós um muro
Que apenas cai quando durmo ao relento,
Caindo sou outra pessoa, noutro universo além,
Meu cabelo é água e pêlo, sentirá ele meu pensar
Ou quantas vezes sonhei entre florestas d’almas,
O enigma é minha alma seguir numa direcção
Que ninguém conhece, como uma confissão celeste
Definida plas linhas da mão que são Leste/Oeste,
Apenas “esses e zês” ao acaso a palma da mão toda
E da ponta dos dedos, às raízes do pouco cabelo,
Acho isso tão estranho como vê-lo a brilhar,
No espelho e os destinos por abrir, sonho é o sentir
Numa língua que só eu entendo porque não existo
Nem tenho forma, quando estou de mim fora,
Sou uma soma de tudo quanto posso nem ser,
Meu cabelo é água e pêlo …
Joel Matos (01/2018)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 9302 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | As estradas fora d’alcance … | 0 | 3.315 | 02/01/2018 - 10:52 | Português | |
Poesia/Geral | Assino: DEMO | 2 | 3.321 | 02/01/2018 - 10:48 | Português | |
Poesia/Geral | longa é a noite em mim... | 1 | 2.543 | 01/26/2015 - 12:42 | Português | |
Poesia/Geral | Tão natural | 0 | 2.943 | 10/16/2014 - 09:00 | Português | |
Poesia/Geral | Erva Maldita | 2 | 6.645 | 08/08/2014 - 16:18 | Português | |
Poesia/Geral | JURO... | 0 | 4.318 | 02/12/2014 - 17:54 | Português | |
Poesia/Geral | A hora é ,do tempo,a gorra. | 0 | 4.741 | 02/10/2014 - 18:10 | Português | |
Poesia/Geral | Se eu fosse ladrão roubava | 0 | 3.369 | 02/06/2014 - 16:54 | Português | |
Poesia/Geral | Voltam não. | 0 | 2.959 | 02/05/2014 - 21:30 | Português | |
Poesia/Geral | Talvez o sonho do mar seja o meu pensamento. | 0 | 4.018 | 02/04/2014 - 18:11 | Português | |
Poesia/Geral | Inda que longe pareça. | 0 | 5.336 | 02/01/2014 - 10:13 | Português | |
Poesia/Geral | O dia em que decidi morrer. | 0 | 6.277 | 01/28/2014 - 19:18 | Português | |
Poesia/Geral | Curtos dedos | 0 | 3.403 | 01/27/2014 - 19:58 | Português | |
Poesia/Geral | Imprevisivel | 0 | 4.885 | 01/24/2014 - 11:03 | Português | |
Poesia/Geral | Noção de tudo ser menor que nada | 0 | 4.273 | 01/23/2014 - 18:14 | Português | |
Poesia/Geral | Estátuas de cal-viva. | 0 | 3.318 | 01/21/2014 - 17:52 | Português | |
Poesia/Geral | Poeta acerca | 0 | 3.824 | 01/14/2014 - 18:38 | Português | |
Poesia/Geral | O ruído da rua... | 3 | 3.279 | 12/04/2013 - 22:08 | Português | |
Poesia/Geral | Como um pensamento que te s'crevo... | 0 | 4.005 | 11/22/2013 - 17:27 | Português | |
Poesia/Geral | Daqui até ao fim é um pulo | 0 | 3.475 | 11/20/2013 - 16:48 | Português | |
Poesia/Geral | Às outras coisas que de mim conheço... | 0 | 4.290 | 11/20/2013 - 16:46 | Português | |
Poesia/Geral | Nem os olhos m'alembram... | 3 | 5.098 | 11/19/2013 - 18:14 | Português | |
Poesia/Geral | Diáfana Profissão... | 0 | 6.364 | 11/19/2013 - 16:47 | Português | |
Poesia/Geral | Não paro,não escolho e não leio... | 0 | 5.189 | 11/19/2013 - 16:46 | Português | |
Prosas/Outros | O regressO | 0 | 4.379 | 11/18/2013 - 11:09 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.