CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Morar em volta de meus passos
Tudo passa tão depressa
Que alma outrem nem pára
Pra chamar, ao passar p’la minha
Casa, estando eu morto pra vida
Toda, sem mostrar a ninguém
Quanto estava,quando estava…
Conquanto tudo passa, sem espera
E sem esperança pra um morto
Que espera toda’vida pela estranha
Qual chama de morte e vazia,
A chamava de vida, da sorte
Pouca como qualquer outra
Sem causa, passa e não pára
A esta porta e nesta fraca figura
Em causa, tudo passa excepto
A guerra galgando este modesto corpo,
Modesta a honra que na minha alma
Molesto e a dum transeunte que passa
Por passar, por minha causa chora
Sem me conhecer morto vivo,
Vivo morto se nem em casa nessa
Vivo, mas onde tudo acha por bem
Passar por passar, estando eu noutra
Parte, na porta que me resta galgar
Como um muro, pra murar em volta
Dos meus passos por andar…
Joel Matos (11/2015
http://joel-matos.blogspot.com
(pintura atribuída a Adolf Hitler)
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2359 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Saudades… | 0 | 3.961 | 02/23/2018 - 12:52 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sem glúten. | 0 | 2.150 | 02/23/2018 - 12:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Quando olho não me conheço… | 0 | 1.139 | 02/23/2018 - 12:47 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Homem Anão. | 0 | 2.995 | 02/23/2018 - 12:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A minha validade | 0 | 3.116 | 02/23/2018 - 12:39 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Fui… | 0 | 1.719 | 02/23/2018 - 12:31 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pouco original… | 0 | 2.393 | 02/23/2018 - 12:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Como é possível. | 0 | 2.824 | 02/23/2018 - 12:25 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | D’autres pas. | 0 | 1.732 | 02/23/2018 - 12:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Amor prisão | 0 | 1.529 | 02/23/2018 - 12:18 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Hoje não encontrei a dor | 0 | 1.014 | 02/23/2018 - 12:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A tasca dos abissais… | 0 | 3.556 | 02/23/2018 - 12:11 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Quanto do malho é aço… | 0 | 3.328 | 02/23/2018 - 12:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ave cantora… | 0 | 2.302 | 02/23/2018 - 12:06 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A razão do tempo… | 0 | 1.091 | 02/23/2018 - 12:00 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O desejo que morrerá comigo… | 0 | 3.405 | 02/23/2018 - 11:57 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | De-louco… | 0 | 1.715 | 02/23/2018 - 11:54 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Há pessoas de linho-branco… | 0 | 2.637 | 02/23/2018 - 11:25 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Zé Luís-Filho… | 0 | 2.376 | 02/23/2018 - 11:24 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Cidade País | 0 | 2.744 | 02/23/2018 - 11:07 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Rua dos sentidos orfãos | 0 | 919 | 02/23/2018 - 10:54 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Os amantes suicidam-se duas vezes | 0 | 3.072 | 02/23/2018 - 10:53 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | David Ou… | 0 | 2.165 | 02/23/2018 - 10:51 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Odor de lagoa Chã… | 7 | 1.503 | 02/23/2018 - 10:43 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | À vontade presa … | 1 | 2.714 | 02/23/2018 - 10:40 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
a sorte Pouca como qualquer
a sorte
Pouca como qualquer outra
Sem causa, passa e não pára
A esta porta e nesta fraca figura
a sorte Pouca como qualquer
a sorte
Pouca como qualquer outra
Sem causa, passa e não pára
A esta porta e nesta fraca figura
a sorte Pouca como qualquer
a sorte
Pouca como qualquer outra
Sem causa, passa e não pára
A esta porta e nesta fraca figura