CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O Gebo e o Sonho.
Quero morrer de vez e interpretado pra sempre,
Não terei na cartola o axioma do sonho
Nem tirarei qualquer máxima à pena,
Mas morar de mim fora, d’ora
Em diante e apenas, sim, tenho,
Tenho paladar do infinito ao etéreo, insólito
O lugar em que mais sinto imenso, indulto
No ser, é no ser apenso do ser Ser, que invicto
Será, ou talvez seja mau pensar, pensei sendo
Advento meu doutro pressentir desmedido dom.
Como pensei, o facto de escrever e a facilidade
Com que vulgarizo a opinião, fazem duma saudável
Imaginação, uma censurável ofensa do meu jargão
Grosso, ao ser que suspenso, no coração crivo, sirvo
Do apocalipse numa velha batedeira de bolos,
Instigo e contradigo por covardia, como fosse eu
Aliado a um deus adenda, pra me parecer ninguém
Ou Génio desempregado da Albina lâmpada.
Tanto do que já senti, sonhei-o sem mãos, tantos
Sonhos irmãos tive em criança, sabidos ,espertos,
Eram meus, sem os querer por horto de mosteiro.
Quando morrer de vez, para sempre interpretado,
Quero olhar particularmente a realidade,
Nítida e peculiar da matéria que me escravizou,
Do mesmo modo que situo um gebo, na sombra da rua.
Joel Matos (11/2014)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3874 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aforismo | andorinhão | 0 | 4.208 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | sentir mais | 0 | 2.657 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | palabras | 0 | 5.331 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | A matilha | 0 | 4.584 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | ao fim e ao cabo | 0 | 1.932 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | o bosque encoberto | 0 | 3.120 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | nem teu rubor quero | 0 | 3.572 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | em nome d'Ele | 0 | 4.426 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Troia | 0 | 5.047 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | desabafo | 0 | 3.717 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Inquilino | 0 | 3.470 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Pietra | 0 | 4.433 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | não cesso | 0 | 3.891 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | professas | 0 | 3.425 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | amor sen'destino | 0 | 3.818 | 11/19/2010 - 18:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Balada para um turco | 0 | 3.099 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Francisca | 0 | 4.289 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | tudo e nada | 0 | 3.417 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Priscilla | 0 | 3.013 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Asa calada | 0 | 4.962 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | flores d'cardeais | 0 | 3.507 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Magdalena | 0 | 4.302 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | peito Abeto | 0 | 3.549 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | rapaz da tesoura | 0 | 2.669 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Koras | 0 | 5.216 | 11/19/2010 - 18:16 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.