CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O meu préstimo…
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Da Terra turba e eu nela aposte
E apenas nela, da margem noja,
Low-cost ou Prada céu-da-boca, (sei lá),
Sem que eu a ela acresça, em cena
Agora:- A minha aparente conquista,
Desta feira-d’aluguer e eu, louco-d‘aldeia,
Que se chama Terra-minha-acanhada,
-Não sei, ao menos, se me apregoaram
Devidamente à entrada em palco,
Mas ouso enfrentar-vos aos dois,
Passado e futuro, num só tempo,
Em via de ferro dupla e curva,
Sendo eminente, a catarse dum
Espírito meu, obediente sub-fogo-fátuo,
Não crendo seu supra-préstimo,
De vidente de feira da ladra,
Sem pago de mestre nem mester,
Pago por medalha grega d’vintém
Ou magro ornato de oiro pálido.
Joel Matos (11/2014)
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2642 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Deixai-vos descer à vala, | 1 | 1.476 | 06/21/2021 - 15:28 | Português | |
Poesia/Geral | "Phallu" de Pompeii! | 1 | 984 | 06/21/2021 - 15:27 | Português | |
Poesia/Geral | Humano-descendentes | 9 | 1.205 | 06/21/2021 - 15:27 | Português | |
Poesia/Geral | Confesso-me consciente por dentro … | 1 | 802 | 06/18/2021 - 18:27 | Português | |
Poesia/Geral | Versão Endovélica de mim próprio | 32 | 925 | 06/17/2021 - 15:54 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Deixemos descer à vala, o corpo que em vão nos deram | 15 | 1.398 | 02/09/2021 - 09:55 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A desconstrução | 38 | 1.818 | 02/06/2021 - 22:18 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Na terra onde ninguém me cala | 1 | 2.576 | 02/06/2021 - 11:14 | Português | |
Poesia/Geral | Esquema gráfico para não sobreviver à morte … | 5 | 873 | 02/05/2021 - 12:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Tiras-me as palavras da boca | 1 | 1.073 | 02/03/2021 - 19:31 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A tenaz negação do eu, | 1 | 1.192 | 01/25/2021 - 22:40 | Português | |
Poesia/Geral | Em pêlo e a galope... | 7 | 722 | 11/27/2020 - 18:11 | Português | |
Poesia/Geral | Vencido | 3 | 1.018 | 11/25/2020 - 19:26 | Português | |
Poesia/Geral | O Amor é uma nação em risco, | 1 | 2.451 | 05/03/2020 - 00:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ninguém me distingue de quem sou eu ... | 1 | 1.579 | 04/20/2020 - 23:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A um Deus pouco divino … | 1 | 1.705 | 04/19/2020 - 12:02 | Português | |
Poesia/Geral | “Hic sunt dracones”, A dor é tudo … | 4 | 2.146 | 04/15/2020 - 16:25 | Português | |
Poesia/Geral | A Morte não é Bem-Vinda ... | 2 | 3.038 | 04/15/2020 - 15:46 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O avesso do espelho... | 5 | 1.812 | 03/01/2020 - 21:02 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Estado da Dúvida | 2 | 1.883 | 01/24/2020 - 21:05 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | As estrelas, os Estrôncios e os Sonhos. | 39 | 2.957 | 11/28/2019 - 12:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Dreaming Of A Better World | 122 | 2.411 | 11/10/2019 - 19:37 | Português | |
Poesia/Geral | Escrevo o que ninguém escuta ... | 108 | 2.569 | 10/22/2019 - 15:40 | Português | |
Poesia/Geral | Supondo-me desperto | 85 | 2.729 | 10/22/2019 - 15:39 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Venho de uma pequena ciência, | 148 | 3.479 | 10/22/2019 - 15:38 | Português |
Comentários
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,