CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

(Ouçam-me, pra que eu possa…)

Ouçam-me só, para que eu possa…

O que escuto possuí um nó oblíquo como o destino,
Tem vazios e interstícios complexos, ausências,
Prevalece o que puder eu fundear entre as marés,
Amor, saudade ou o que a serenidade existencial

Conseguir não explicar e o que eu escuso,
Apesar de ser segredo, debato-a comigo,
É uma Pérgula d’esguelha com roseiras,
Nem-abertas nem-fechadas, invisível

Da entrada. O que me dói tanto é oblíquo,
Quanto a esfera armilar, do lado onde tudo pende,
É abismo fundo em mar noz, donde parece,
Ninguém vem e onde nem no chão cresce avenca,

Que erre eu o rumo tanto se me dá e ainda assim
Entendo mas não estou errado quando escuto
O preciso momento em que absoluto iniquo
Do meu pensar toca o imo do que sinto,

Se calhar atento, eu escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa, nasço
Ao destino com alfaias em forma de sinetas
De mil por mil alternáveis movimentos de ir e de vir,

A minha vida cresceu enviusada e em nó,
Ouçam-me só pra que eu possa ouvir
Quem cala e passa, que me diga onde pára
Meu destino, longe amonte e me foge ocioso,

Sem amarra nem mar pra parar,
Onde há-de ele me ir sonhar,
Onde há-de ele me vir sonhar,
(Ouçam-me só, pra que eu possa…)

Jorge Santos (12/2014)

Submited by

sexta-feira, fevereiro 23, 2018 - 18:31

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 6 semanas 1 dia
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42009

Comentários

imagem de Joel

escuto a analogia dos

escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa

imagem de Joel

escuto a analogia dos

escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa

imagem de Joel

escuto a analogia dos

escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa

imagem de Joel

escuto a analogia dos

escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa

imagem de Joel

escuto a analogia dos

escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa

imagem de Joel

escuto a analogia dos

escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa

imagem de Joel

escuto a analogia dos

escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa

imagem de Joel

escuto a analogia dos

escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa

imagem de Joel

escuto a analogia dos

escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa

imagem de Joel

escuto a analogia dos

escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,

E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral Pressagio 0 2.281 11/12/2013 - 16:27 Português
Poesia/Geral Ainda hei-de partir por esse mundo fora montado na alma d'algum estivador 0 866 11/13/2013 - 13:21 Português
Poesia/Geral Venho assolado p'lo vento Sul 0 1.448 11/13/2013 - 13:22 Português
Poesia/Geral Como se fosse do céu... seu dono 0 1.391 11/13/2013 - 13:23 Português
Poesia/Geral E já nem certo estou do meu pensamento. 0 955 11/15/2013 - 16:49 Português
Poesia/Geral A casa dos sonhos 0 1.291 11/15/2013 - 16:50 Português
Poesia/Geral Sei que um demente não pode ser levado a sério... 0 1.621 11/15/2013 - 16:51 Português
Poesia/Geral Deus,que é feito de ti... 0 1.415 11/18/2013 - 11:03 Português
Poesia/Geral Pleno de sonhos 0 1.025 11/18/2013 - 11:04 Português
Poesia/Geral Lágrimas de Pedra... 0 1.533 11/18/2013 - 11:06 Português
Prosas/Outros Mad'In China... 0 2.282 11/18/2013 - 11:08 Português
Prosas/Outros O regressO 0 1.065 11/18/2013 - 11:09 Português
Poesia/Geral Não paro,não escolho e não leio... 0 921 11/19/2013 - 16:46 Português
Poesia/Geral Diáfana Profissão... 0 3.895 11/19/2013 - 16:47 Português
Poesia/Geral Nem os olhos m'alembram... 3 1.550 11/19/2013 - 18:14 Português
Poesia/Geral Às outras coisas que de mim conheço... 0 1.397 11/20/2013 - 16:46 Português
Poesia/Geral Daqui até ao fim é um pulo 0 1.130 11/20/2013 - 16:48 Português
Poesia/Geral Como um pensamento que te s'crevo... 0 1.616 11/22/2013 - 17:27 Português
Poesia/Geral O ruído da rua... 3 1.209 12/04/2013 - 22:08 Português
Poesia/Geral Poeta acerca 0 2.058 01/14/2014 - 18:38 Português
Poesia/Geral Estátuas de cal-viva. 0 1.739 01/21/2014 - 17:52 Português
Poesia/Geral Noção de tudo ser menor que nada 0 1.449 01/23/2014 - 18:14 Português
Poesia/Geral Imprevisivel 0 1.535 01/24/2014 - 11:03 Português
Poesia/Geral Curtos dedos 0 1.628 01/27/2014 - 19:58 Português
Poesia/Geral O dia em que decidi morrer. 0 3.064 01/28/2014 - 19:18 Português