CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Quando as pombas desapareceram …

Viver não é necessário,
O que é necessário é criar,
De facto nas tardes d’verão,
Creio-me figurante do que creio,

Finjo-me uma vila sem a ver, a
Vi, aí vejo movimento sem haver,
Vidas sem grandeza em si, sem
Tempo ou propósito, acreditar

No que vejo não é objecto
Do meu sonhar, no entanto
Sonho, creio que o sonhar
É feito no propósito de vida nem

Ter, é isso a sensação d’ver
Vida numa vila sem que se
Mova a realidade dum ponto fixo,
Tão real quanto nós somos,

Sem sermos, criados pra haver
Realmente sonhos sem os vermos,
Nesta vila sem vida, sem tempo,
Sem certeza, apenas sensação sem-ser,

Sinto-me multidão, sem “de-facto”
Viver, não é necessário, o
Necessário é haver sonho sem
Haver de facto verão, ou vila-flor eu vir

A ser, pomba ou pulga, purga em
“travessa do fala-só”…

Joel Matos (02/2018)
http://joel-matos.blogspot.com

Submited by

terça-feira, fevereiro 13, 2018 - 21:16

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 6 semanas 2 dias
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42009

Comentários

imagem de Joel

Quando as pombas desaparecerem …

Quando as pombas desaparecerem …

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral Humano-descendentes 9 1.205 06/21/2021 - 15:27 Português
Poesia/Geral "Phallu" de Pompeii! 1 984 06/21/2021 - 15:27 Português
Ministério da Poesia/Geral Deixai-vos descer à vala, 1 1.475 06/21/2021 - 15:28 Português
Ministério da Poesia/Geral Permaneço mudo 1 1.162 06/21/2021 - 15:28 Português
Ministério da Poesia/Geral Os Dias Nossos do Isolamento 1 1.322 06/21/2021 - 15:28 Português
Poesia/Geral Gostar de estar vivo, dói! 1 686 06/21/2021 - 15:30 Português
Poesia/Geral Apologia das coisas bizarras 1 938 06/21/2021 - 15:30 Português
Poesia/Geral Meus sonhos são “de acordo” ao sonhado, 1 1.021 06/21/2021 - 15:31 Português
Poesia/Geral O lugar que não se vê ... 1 811 06/21/2021 - 15:31 Português
Poesia/Geral Minh’alma é uma floresta 1 780 06/21/2021 - 15:31 Português
Ministério da Poesia/Geral Pangeia e a deriva continental 1 2.139 06/21/2021 - 15:32 Português
Ministério da Poesia/Geral A simbologia dos cimos 1 1.210 06/21/2021 - 15:32 Português
Ministério da Poesia/Geral Prefiro rosas púrpuras ... 1 840 06/21/2021 - 15:33 Português
Ministério da Poesia/Geral Por um ténue, pálido fio de tule 1 1.198 06/21/2021 - 15:33 Português
Ministério da Poesia/Geral Me perco em querer 1 1.349 06/21/2021 - 15:33 Português
Ministério da Poesia/Geral Epistemologia dos Sismos 1 1.315 06/21/2021 - 15:34 Português
Ministério da Poesia/Geral A sismologia nos símios 1 1.043 06/21/2021 - 15:35 Português
Poesia/Geral Não passo de um sonho vago, alheio 2 858 06/21/2021 - 15:36 Português
Poesia/Geral Cumpro com rigor a derrota 1 946 06/21/2021 - 15:36 Português
Poesia/Geral Perdida a humanidade em mim 1 882 06/21/2021 - 15:37 Português
Poesia/Geral Esquecer é ser esquecido 1 1.469 06/21/2021 - 15:37 Português
Poesia/Geral Na minha terra não há terra, 1 1.549 06/21/2021 - 15:38 Português
Poesia/Geral Objectos próximos, 1 2.509 06/21/2021 - 15:40 Português
Poesia/Geral Daniel Faria, excerto “Do que era certo” 1 1.509 06/21/2021 - 15:41 Português
Poesia/Geral A sucessão dos dias e a sede de voyeur ... 1 1.777 06/21/2021 - 15:42 Português