CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
"Sic est vulgus"
"No light, but rather darkness visible"
Dificilmente se nasce de geração espontânea,
Só eu digo claro o que penso nas minhas enigmáticas
Palavras que não têm mãe, apreciação, nem berço,
Que tanto faria terem saído do diabo ou de um penedo,
"Sic est vulgus", subordinadas à hereditariedade,
Porque não me interrogam nem me espantam,
Apenas guardam mágoa, rancor e raiva, como ninguém
Foram geradas num ventre esterilizado de frade
A cujo dorso imoral e corrupto se assemelha
Esta minha escrita que mais valia não ter nascido,
Eu próprio vivificado no oficio das paixões terrenas,
Constantemente na frente, de cruz na mão esguelha,
Nunca hei-de estar no centro, nem dentro
Das comuns, vividas pelo comum dos homens,
Não faço parte dos crentes de domingo,
Evoco os feitiços e a floresta à lua prenha,
Tal qual o cio dos lobos e as facções em luta, a rixa
Na clareira pelo domínio sobre a raça, a tribo,
A liça, a faca que cultivo porque é real e precisa,
Privilegia a permuta quando é de corpo que se muda,
Dificilmente se nasce de geração espontânea,
Todas as formas de vidas provêm de uma substância
Nobre e com regras mundanas, sem ela é impossível,
Já meu dom cresce do extremo, nasci tão blasfemo
Quanto um vulgar escarro humano ou um pelo púbico
Arrancado em pleno acto de Contrição…
Jorge Santos 11/2019
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2435 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Contos | Núri'as Ring | 0 | 1.664 | 01/13/2011 - 11:01 | Português | |
Prosas/Lembranças | Cruz D'espinhos | 0 | 2.842 | 01/13/2011 - 11:02 | Português | |
Poesia/Geral | Não mudo | 0 | 1.431 | 01/13/2011 - 12:53 | Português | |
Poesia/Geral | Luto | 1 | 1.652 | 01/15/2011 - 20:33 | Português | |
Poesia/Geral | Gosto de coisas, poucas | 0 | 1.432 | 01/28/2011 - 17:02 | Português | |
Poesia/Geral | Tão íntimo como beber | 1 | 942 | 02/01/2011 - 22:07 | Português | |
Poesia/Geral | A raiz do nada | 0 | 966 | 02/03/2011 - 20:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | gosto | 0 | 1.917 | 03/02/2011 - 15:29 | Português | |
Poesia/Geral | ciclo encerrado | 0 | 1.636 | 03/11/2011 - 22:29 | Português | |
Poesia/Geral | o dia em que o eu me largou | 2 | 1.263 | 12/30/2011 - 12:24 | Português | |
Poesia/Geral | Sombras no nevoeiro | 0 | 1.008 | 02/16/2013 - 21:59 | Português | |
Poesia/Geral | O que é emoção e o que não o é... | 0 | 1.113 | 02/16/2013 - 22:01 | Português | |
Poesia/Geral | Quando eu morrer actor | 0 | 729 | 02/16/2013 - 22:02 | Português | |
Poesia/Geral | Pudesse eu | 0 | 883 | 11/07/2013 - 11:29 | Português | |
Poesia/Geral | Na cidade fantasma... | 0 | 568 | 11/07/2013 - 11:30 | Português | |
Poesia/Geral | Vivesse eu... | 0 | 1.739 | 11/07/2013 - 11:31 | Português | |
Poesia/Geral | Tenho escrito demasiado em horas postas | 2 | 1.846 | 11/07/2013 - 11:59 | Português | |
Prosas/Outros | Mad'in China | 0 | 1.603 | 11/07/2013 - 15:31 | Português | |
Prosas/Outros | O regressO | 1 | 2.325 | 11/07/2013 - 15:34 | Português | |
Prosas/Outros | GR 11 (14 dias) correndo de Irun a Cap de Creus | 0 | 1.436 | 11/07/2013 - 15:37 | Português | |
Poesia/Geral | houve tempos | 0 | 722 | 11/08/2013 - 10:05 | Português | |
Poesia/Geral | Quem | 0 | 1.020 | 11/08/2013 - 10:07 | Português | |
Poesia/Geral | Meca e eu | 0 | 838 | 11/08/2013 - 10:08 | Português | |
Poesia/Geral | Quando eu morrer actor | 0 | 1.125 | 11/12/2013 - 15:25 | Português | |
Poesia/Geral | Dai-me esperança | 0 | 2.331 | 11/12/2013 - 15:26 | Português |
Comentários
Obrigado pela leitura e pelos momentos em que partilho
Obrigado pela leitura e pelos momentos em que partilho