CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Tida
Quando olho para mim, de cima de meus passos
E’ que sinto as mágoas e percebo
A razão deste existir nascido anão, junto ao chão,
Da azia e da sensação de respirar,
Tão parecida com o medo de morar
No dia a dias da vida, de existir, se deixei
Pra traz a alegria de ser criança,
A aldeia dos meus caiados traços…
Não, nunca olho para cima não,
Porventura não reparei,
Se sou eu, quem se senta nos telhados
Ou nas tábuas e nestas ripas cortadas rente,
Nos campos cansados de pertencer
À fadiga e à dor da sua gente.
Quando olho, por cima dos meus passos,
É que percebo, a dor que é partir,
Do ar que respiro, pra outro
Que nem a mim me pertence,
Nem foi pra mim, talhado
Por machado algum, perecido ou criado,
Sou filho de terra pobre e fendida,
Não sendo fraco nem forte, sou vida
Duma casta nobre e diferente, chamada d’alma
Gentia, que cresce, cresce pla Arriba acima.
Perene, assim haja não outra vida em mim,
Como esta eu tenho…tida.
Joel Matos (10/2014)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 594 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aforismo | andorinhão | 0 | 4.222 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | sentir mais | 0 | 2.677 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | palabras | 0 | 5.346 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | A matilha | 0 | 4.595 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | ao fim e ao cabo | 0 | 1.942 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | o bosque encoberto | 0 | 3.158 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | nem teu rubor quero | 0 | 3.601 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | em nome d'Ele | 0 | 4.467 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Troia | 0 | 5.092 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | desabafo | 0 | 3.803 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Inquilino | 0 | 3.487 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Pietra | 0 | 4.438 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | não cesso | 0 | 3.918 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | professas | 0 | 3.435 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | amor sen'destino | 0 | 3.840 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Balada para um turco | 0 | 3.118 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Francisca | 0 | 4.340 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | tudo e nada | 0 | 3.496 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Priscilla | 0 | 3.056 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Asa calada | 0 | 4.985 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | flores d'cardeais | 0 | 3.543 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Magdalena | 0 | 4.321 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | peito Abeto | 0 | 3.574 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | rapaz da tesoura | 0 | 2.681 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Koras | 0 | 5.237 | 11/19/2010 - 19:16 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Quando olho, por cima dos
Quando olho, por cima dos meus passos,
É que percebo, a dor que é partir,
Quando olho, por cima dos
Quando olho, por cima dos meus passos,
É que percebo, a dor que é partir,
Quando olho, por cima dos
Quando olho, por cima dos meus passos,
É que percebo, a dor que é partir,