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À Curitiba.
Um café - mas chove lá fora
No Paço a passo vai-se ao compasso
Risos, palavras curtas - alegria.
Um que sai, outro que entra – doce é a espera.
A lavadeira de bronze, lá fora - carrega seu fardo.
Ao perfume das flores - de todas as cores
O Paço sorri.
O café- hummmm- enebria.
Passos no Paço – traçam a história Curitibana.
O piano num canto - mudo- observa
O domingo frio, chuvoso,
Segue seu ritmo de agosto
Passos rápidos, guarda-chuvas.
O sapatear no molhado
O coração apertado.
Xícara vazia!
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terça-feira, janeiro 26, 2010 - 01:38
Poesia :
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Comentários
Re: À Curitiba.
Glagys
Bonito retrato em poesia de um espaço frequentado para tomar café, pelos vistos muito frequentado...a poesia afinal não é só chorar e contemplar o amor.
Um grande bjo :-)
Re: À Curitiba.
Gladys.
Um poema bonito que relata um costume. Aqui no Rio também temos um café no Paço, mas o calor é abrasador. Sábado vi no marcador do Centro 44 graus à sombra. É mole?
Gostei muito deste poema. Parabéns.
Um abraço,
REF
Re: À Curitiba.
GLady parabéns pelo poema, obrigado por o partilhares com todos neste espaço.
Um abraço
Melo
Re: À Curitiba.
Um bom poema,
fazendo um retrato,
belíssimo. Gostei,
bastante.
:-)
Re: À Curitiba.
LINDOS MOMENTOS, NO CAFÉ DO PAÇO, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne